23 de janeiro de 2011

Por que a hipertensão causa demência?

Inicialmente devemos ter consciência de que o portador de hipertensão arterial não alcança a cura de sua doença, porém, sim, o controle, através de disciplina na observância da mudança no seu estilo de vida e na tomada contínua do seu medicamento hipotensor. Dessa maneira o hipertenso, conforme vários estudos têm comprovado, reduzirá as complicações causadas pela hipertensão principalmente nos órgãos alvo, como o coração, os rins e o cérebro.
O objetivo do tratamento é permitir ao paciente ter uma vida normal, a fim de minimizar o risco cardiovascular, propiciando um aumento na duração da vida, bem como em sua qualidade.
Uma das complicações da hipertensão arterial em nível cerebral é o da demência, que constitui a deterioração progressiva e irreversível das funções intelectuais, resultante de lesões cerebrais. No quadro demencial a função cognitiva que mais precocemente começa a se manifestar é a da memória. Os quadros de hipertensão sistólica, diastólica, da pressão de pulso e em especial o da hipertensão sistólica isolada têm forte preditor como agente causal de doença aterosclerótica difusa em pequenas artérias cerebrais que pode levar à atrofia mesangial temporal, demência vascular e à doença de Alzheimer.
Esse processo costuma ter essa evolução principalmente naqueles hipertensos que, desde sua meia idade, por volta dos 40 e 50 anos de idade, não conseguem um bom controle em seus níveis da pressão arterial, trazendo-a para 120/80 mmHg.
Outra condição fortemente correlacionada a lesões cerebrais é a dos pacientes hipertensos que perdem sua capacidade de ter uma queda noturna fisiológica da sua pressão arterial, persistindo assim com valores elevados no período do sono, podendo dessa forma evoluir para quadros de demências, quer seja da forma vascular, quer a de Alzheimer.

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