16 de fevereiro de 2012

Álcool X Diabetes

O álcool está em toda parte - quando a família se reúne, em churrascos, após o jogo de futebol, nas festas. O que você vai tomar? Alguém pergunta. Se você tem diabetes, o que diz?

Depende. Faça 3 perguntas básicas a si próprio:

1 - Meu diabetes está sob controle?
2 - Será que meu médico concorda que estou livre de problemas de saúde que podem piorar com o álcool, como dano dos nervos ou pressão alta?
3 - Eu sei como o álcool pode afetar a mim e ao diabetes?

Se você disse “sim” para todas as questões, está OK, em tomar uma dose de bebida ocasional. Mas, o que significa bebida ocasional? A American Diabetes Association recomenda somente 2 doses para os homens e somente 1 dose para as mulheres. Esta recomendação é a mesma para quem não tem diabetes.

Seu Corpo e o Álcool

O álcool age muito rápido no sangue sem ser metabolizado em seu estômago. Em menos de cinco minutos após tomar uma bebida, há álcool suficiente em seu sangue para ser medido. De 30 a 90 minutos após tomar uma bebida, o álcool na corrente sanguínea está no mais alto nível.

O fígado faz o trabalho maior para metabolizar o sangue que está em seu corpo. Mas necessita de tempo. Pode levar aproximadamente 2 horas para metabolizar cerveja ou outra bebida.

Se você bebe mais rápido do que seu fígado consegue metabolizar, o excesso de álcool se movimenta pela corrente sanguínea para outras partes do corpo. As células do cérebro são os alvos mais fáceis.

O Risco de Baixar o Açúcar no Sangue

Se você tem diabetes e toma injeções de insulina e/ou pílulas, você corre o risco de ter hipoglicemia quando tomar alguma bebida alcoólica. Para se proteger nunca tome álcool com o estômago vazio. Planeje beber durante uma das refeições ou após um lanche.

Como o álcool aumenta as chances de ter hipoglicemia? Tem haver com seu fígado.

Normalmente, quando os níveis do açúcar no sangue começam a cair, seu fígado entra em ação. Ele trocará o carboidrato armazenado em glicose. Em seguida ele manda a glicose para o sangue, o que o ajuda a evitar ou tornar mais lenta a reação de queda do açúcar no sangue.

Porém, quando o álcool entra em seu sistema, isto muda. O álcool é uma toxina. Seu corpo reage ao álcool como se fosse veneno. O fígado quer tirá-lo do sangue rapidamente. De fato, o fígado não enviará a glicose novamente até ter dominado o álcool. Se o nível de seu açúcar no sangue estiver caindo rapidamente, você pode acabar com uma quantidade mínima de açúcar no sangue.

Por este motivo que beber mais de 2 doses (homens) e mais que 1 dose (mulheres), com o estômago vazio pode levar a uma hipoglicemia.

Quando você mistura álcool com exercício, você aumenta o risco de hipoglicemia. Isto acontece porque o exercício ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue. Vamos dizer que você jogou tênis, e tomou uma cerveja após o jogo. Mas nas horas que seguem ao final da partida, seu corpo continua trabalhando. Ele está repondo a energia usada pelos músculos. Para isso, ele limpa a glicose do sangue e a acrescenta ao estoque dos músculos. É por isso que o exercício pode ajudar a baixar o nível de açúcar no sangue.

Se você toma insulina ou medicamentos orais, eles também trabalham para remover o açúcar no sangue. A menos que você coma ou o fígado mande glicose para o sangue você terá hipoglicemia. Se você tomar uma cerveja, o álcool impedirá que o fígado envie glicose. Aí as chances de baixar o açúcar são maiores.

A Visão e o Diabetes

Existem cerca de 12 milhões de indivíduos que são portadores de diabetes no Brasil. Desses, metade ignora sua condição, ficando assim mais suscetível a uma série de problemas decorrentes da doença. Dia 14 de novembro foi o Dia Mundial do Diabetes, nada mais oportuno para alertarmos a população para os riscos que os diabéticos correm de complicação na visão e até mesmo de cegueira, caso a doença não seja mantida sob controle. A perda de visão é 25 vezes mais freqüente em quem tem diabetes.

Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes apontam que a falta de informação associada à ausência de sintomas pode causar cegueira em 40% dos diabéticos e mais da metade desses casos poderiam ser evitados se os pacientes realizassem regularmente os exames oftalmológicos e mantivessem as taxas de açúcar (glicemia) sob controle. Dificuldade de foco, catarata, glaucoma e danos na retina são as principais complicações oftalmológicas provocadas pelo diabetes mal controlado. A retinopatia diabética, por exemplo, é responsável por 2% dos casos de cegueira no mundo inteiro. O que muita gente não sabe é que essa complicação pode ser prevenida.

 
Para compreender melhor a retinopatia diabética é preciso conhecer mais sobre sua origem. É então, que existe a necessidade de saber o que é diabetes. Quando digerimos alimentos, principalmente os carboidratos, eles se transformam em açúcar – ou melhor, em moléculas de glicose - que vão parar no sangue. É ele quem vai abastecer todas as células do corpo. Mas tem que haver insulina. Vamos imaginar que a insulina é uma chave, que abre a porta das células, deixando a glicose entrar. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas. Entretanto, esse mecanismo pode falhar. Quando falta insulina, a glicose fica acumulada no sangue e, então, surge o diabetes. O aumento da concentração de açúcar no sangue torna-o mais denso causando muitas complicações, entre elas, os problemas circulatórios.


Essa circulação problemática afeta os vasos sanguíneos de todo o corpo, e também os da retina, a camada de fibras nervosas situada no fundo do olho, que percebe a luz e ajuda a enviá-la até o cérebro. Os pequeninos vasos da retina são lesados. Isto leva, passado algum tempo, aos distúrbios de visão ou, como já dissemos, até à cegueira. A melhor proteção contra a retinopatia diabética é submeter-se a exames periódicos da visão efetuados pelo médico oftalmologista. É particularmente importante detectar a doença em um estágio precoce, pois às vezes, a retinopatia pode estar presente sem nenhum sinal perceptível. Nesses exames, o oftalmologista irá examinar o interior do olho do diabético, usando um instrumento chamado oftalmoscópio. Essa rotina deve fazer parte da vida dos diabéticos pelo menos a cada seis meses.


Em muitos casos não existe a necessidade de tratamento, apenas do acompanhamento periódico do oftalmologista, para registrar se a doença está avançando ou não. Caso o avanço seja constatado, existem tratamentos que podem deter a progressão das lesões e, assim, melhorar a qualidade da visão. Aplicações de laser na retina são indicadas para fortalecer os vasos, controlando ou evitando a ocorrência de vazamento de líquidos e sangue na retina. Quando já houve uma hemorragia significativa dentro do olho ou descolamento da retina, o tratamento com laser é insuficiente. Nesse caso, é necessária a realização de uma cirurgia chamada vitrectomia, que é a retirada da hemorragia intra-ocular e correção do descolamento da retina.

Os riscos de desenvolver retinopatia diabética aumentam quanto maior o tempo em que o indivíduo convive com o diabetes. Hoje, estudos apontam que 80% das pessoas que tenham sofrido de diabetes por pelo menos 15 anos apresentam algum tipo de lesão nos vasos sanguíneos da retina. É importante saber que um tratamento precoce consegue atrasar o progresso da retinopatia diabética e reduzir o risco de cegueira, no entanto não o exclui completamente. Por isso, é importante prevenir o diabetes, o grande causador de complicações na visão e de outras conseqüências negativas que vão da cabeça aos pés.

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DF tem uma em cada três crianças de 5 a 10 anos acima do peso, diz Saúde

Número supera média nacional, que é de 25,6% para sobrepeso e obesidade.

Crianças de pais obesos têm 80% de risco de também se tornarem obesas.





Uma em cada três crianças entre 5 e 10 anos está acima do peso no Distrito Federal, segundo dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, ligado ao Ministerio da Saúde. O índice é superior à média nacional – 25,6%, ou uma em cada quatro crianças. Os dados colocam o DF em primeiro lugar no ranking ao lado do Rio Grande do Sul (veja tabela ao lado). De acordo com o levantamento, 17,4% dos meninos e meninas nessa faixa etária apresentam sobrepeso e outros 16,4% estão obesos.

A Organização Mundial da Saúde (OMC) relaciona o índice de massa corporal, idade e sexo da criança para determinar o excesso de peso. Meninos e meninas de 9 anos, por exemplo, têm sobrepeso quando o índice é igual ou superior a 19,1 e obesidade quando a taxa é igual ou maior que 22,8.

A especialista em nutrição social e professora da Universidade de Brasília (UnB) Regina de Carvalho afirma que a obesidade infantil é uma tendência que se observa há pelo menos dez anos.

“A ausência de frutas e verduras na alimentação vai do bebê até o idoso. Isso sem contar que os alimentos naturais acabam sendo substituídos por outros já prontos, por questão de praticidade mesmo”, explica.

Além do consumo de alimentos com baixo valor nutricional, ela afirma que a falta de atividades físicas, ansiedade, diminuição do tempo de aleitamento materno e excesso de comida também contribuem para o índice.

"É complicado. Às vezes os pais não concordam com o cardápio das creches e escolas, acham que é pouco e dão algo a mais para a criança levar. Aí o filho não come tudo e acham que ele tem algum problema, está sem apetite."

Para Aline Freitas, mãe de gêmeas de 7 anos, três dos fatores citados ajudam a explicar a obesidade em uma das filhas. Enquanto uma delas tem 1,3 m de altura e pesa 28 kg, a outra mede 1,4 metro e tem 55 kg – quase o dobro da irmã.

"Eu sinto que ela come muito por compulsão, é muito ansiosa. Se a gente combinar de fazer um passeio amanhã, pronto. Ela fica em um estado de ansiedade tão grande que começa a comer e a gente nota que ela não está nem com fome", disse Aline.

O ministério e a OMS [Organização Mundial da Saúde] dizem que obesidade é uma doença crônica não transmissível, mas eu não concordo. É transmissível, sim. Se tem um hábito errado em casa, um transmite para o outro, principalmente para a criança"

Regina de Carvalho, especialista em nutrição social e professora da UnB

Depois que mãe e filhas se mudaram de uma casa para um apartamento, há três anos, a frequência de atividades físicas também fui reduzida. "Hoje em dia, por causa da violência, acaba que as crianças ficam muito presas também. Mas quero encontrar um esporte de que ela goste. [...] Meu cardiologista até disse que dieta a gente acaba falhando, sempre tem uma festa. Mas esporte, se praticado religiosamente, é certeza", diz.

Segundo Aline, o excesso de peso já trouxe sofrimento para a menina. "Uma colega de escola ficou afastando ela do grupo de amiguinhos. Ela até mudou de escola. E também a questão das roupas, que têm que ser mais de adolescente. Ela vê coisa infantil e fica chateada, porque não tem no tamanho dela."

A mãe diz ainda que a menina fica constrangida com o preconceito das pessoas na rua. "Ela passa por tudo que um obeso adulto passa, mas ainda é muito novinha. E, quando briga com a irmã, a primeira coisa que vem é 'sua gorda', mesmo que eu sempre peça para não fazer isso. Isso magoa muito, ela fica muito aflita.”

Risco em casa

De acordo com o Ministério da Saúde, crianças de pais obesos têm 80% de risco de também se tornarem obesas. Quando apenas um dos pais está nessa situação, os riscos caem para 40%. Quando nenhum dos dois é obeso, os filhos têm 10% de chance de ultrapassarem de forma crônica o peso adequado.

"O ministério e a OMS [Organização Mundial da Saúde] dizem que obesidade é uma doença crônica não transmissível, mas eu não concordo. É transmissível, sim. Se tem um hábito errado em casa, um transmite para o outro, principalmente para a criança", afirma a nutricionista Regina.

Para a nutricionista Regina, é necessário que toda a família passe por reeducação alimentar nos casos de obesidade. "Os pais dizem que o filho quer aquele alimento e que não sabem como negar. Mas eu digo: 'Ele não quer não, ninguém nasceu assim. Ele não chupou bala na barriga".

Desde a década de 90 a Organização Mundial da Saúde passou a tratar a obesidade como um problema de saúde pública tão preocupante quanto a desnutrição.

IBGE

A última Pesquisa Nacional de Saúde Escolar, realizada em 2009 e divulgada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que o principal problema nutricional em adolescentes da 9ª série é o excesso de peso. Ele foi verificado em 23,2% dos quase 60 mil entrevistados em todas as capitais brasileiras.

O estudo também mostrou atitudes inadequadas dos jovens em relação ao peso corporal. Segundo o levantamento, 51,5% das garotas que informaram ter tentado emagrecer estavam dentro do peso normal. O mesmo aconteceu com 29,8% dos rapazes. Além disso, 35,8% das jovens que se achavam muito gordas estavam dentro do peso adequado. A situação se repetiu com 21,5% dos adolescentes.

10 de fevereiro de 2012

CURSO: GERONTOLOGIA APLICADA A NUTRIÇÃO

Gerontologia Aplicada a Nutrição
Palestrante: Profa Dra. Adriana Pederneiras, Nutricionista, Mestre e Doutora em Ciências da Saúde desenvolve esse curso a todos os interessados em descobrir mais sobre essa nova tendência com bastante experiência e excelência na área.
Objetivos do Curso:
  • Aprimorar os conhecimentos em gerontologia a fim de prestar uma melhor assistência nutricional aos idosos contribuindo para a prevenção e recuperação dos distúrbios nutricionais que afetam a terceira idade.
Objetivos Específicos:
  • Identificar as alterações fisiológicas do envelhecimento que afetam a nutrição;
  • Aprofundar os conhecimentos sobre as Recomendações Nutricionais para a terceira idade e intervenções dietoterápicas atuais para idosos saudáveis e aqueles com co-morbidades;
Público Alvo:
  • Estudantes e profissionais de saúde interessados em conhecer as alterações que ocorrem no processo de envelhecimento e a participação da atenção nutricional como um dos itens fundamentais para a qualidade de vida dos idosos.
Módulos:
  • Conceituar senescência e senilidade e as mudanças fisiológicas que ocorrem no processo de envelhecimento
  • Apresentar as ferramentas simples utilizadas na triagem e avaliação nutricional de idosos
  • Avaliação de Consumo Alimentar
  • Nutrigenômica / Nutrição funcional
  • Requerimentos Nutricionais de idosos
  • Carências Nutricionais Específicas na Terceira Idade
  • Interação Fármaco-Nutrientes
  • Suplementação nutricional para idosos - O que precisamos saber?
  • Nutrição Clínica nas afecções do Sistema Digestório, Endócrino, Sistema Imunológico e Metabólico,Osteomuscular e Sistema Renal
Certificado:
  • O Grupedh em parceira com o Cetesi expedirá o Certificado de Curso de Atualização, aos participantes que obtiverem: Freqüência mínima: 75% (Setenta e Cinco por Cento) no curso.
Carga Horária: 30 h/a
Investimento: R$ 180,00
Início e Horário das Aulas: 13, 14 e 15 de Abril – Sexta 19:00 às 23:00, Sábado e Domingo das 09 às 18h.
* Valor com desconto de  10%  até o dia 08/04/2012 .
** Inscrição mediante a confirmação de pagamento até dia 10/04/2012.

                                     VARGAS LIMITADAS
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES
CETESI
Tel.: (61) 3351- 4511  
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