6 de dezembro de 2011

Exames de sangue, jejum e diabetes

Exames de sangue, jejum e diabetes

Freqüentemente as pessoas com diabetes necessitam colher exames em laboratório,e ficam em dúvida se tomam a medicação oral no dia da coleta, e se estão usando insulina, como agir.

O que fazer

Se estiver tomando comprimidos para o diabetes, não o tome até ter colhido o examee voltado para casa e tomado café. Se estiver em uso de insulina, ela não deve ser aplicada até que você retorne para casa, pois senão você corre o risco de ter hipoglicemia.

Como fazer

A maior parte dos exames de laboratório não necessitam de 12 horas de jejum, como recomendado pelos laboratórios. Dos exames geralmente solicitados, no controle de pessoas com diabetes, só a dosagem de triglicérides necessita deste tempo de jejum. Assim, se ele não for solicitado, o jejum deve ser SOMENTE DE 8 HORAS.Se tiver que ficar mais tempo de jejum, dose a glicemia antes de sair para o laboratório, chegando lá explique seu problema e peça para ser atendido primeiro. Se a glicemia estiver menor que 100mg%, adie seu exame para outro dia.

Atenção

Alguns exames laboratoriais devem obrigatoriamente ser feitos no mínimo anualmente.São eles: dosagem de uréia, urina tipo 1, pesquisa de microalbuminúria, dosagem de colesterol e frações e triglicérides. Outros, podem ser necessários dependendo de cada caso, porém a medida de hemoglobina glicosilada, deve ser solicitada no mínimo duas vezes ao ano, e idealmente a cada três meses

21 de novembro de 2011

CONVITE


TODOS UNIDOS A FAVOR DA PREVENÇÃO, EDUCAÇÃO E CONTROLE DO DIABETES.
  O diabetes mata uma pessoa a cada 8 segundos.
No dia 14 de novembro foi comemorado o Dia Mundial do Diabetes. O diabetes é um distúrbio metabólico, que altera os níveis de glicose e de insulina no sangue. Quando uma pessoa é considerada diabética, certamente não produz quantidade adequada de insulina ou esse hormônio não age com eficiência no organismo. “O diabetes mata uma pessoa a cada 8 segundos. É UMA DOENÇA ÁS VEZES SILENCIOSA E A PESSOA PORTADORA, NÃO SABE QUE TEM A DOENÇA! Diversos países, inclusive o Brasil, estão realizando ações para conscientizar as pessoas sobre a importância desta doença, que tem atingido cada vez mais pessoas. E na CLDF, não será diferente. O GRUPEDH e os deputados Celina Leão e Aylton Gomes realizarão nesta  terça feira, dia 22, no foyer do Plenário, uma ação educativa alertando sobre a relevância da detecção precoce da doença, sintomas e tratamento. A atividade inicia a partir das 14h, com a realização de glicemias capilares (verificar açúcar no sangue), aferição da pressão arterial, orientação nutricional .

10 de novembro de 2011

Frutas x Diabetes

Frutas x Diabetes

As frutas são fontes de carboidratos simples (frutose), energia, água, fibras, sais minerais, vitaminas e até gordura (nutrientes essenciais para a manutenção da saúde).

As pessoas com diabetes devem consumi-las de acordo com as necessidades individuais. A recomendação é semelhante à população em geral, ou seja, variar os tipos e evitar o consumo excessivo. As frutas de alto índice glicêmico devem ser consumidas como sobremesa, ou seja, nunca como componente único da refeição. Dentre elas: melancia, abacaxi, uva, banana, manga, laranja.

O número exato de porções que cada indivíduo deve consumir depende de uma série de fatores como idade, atividade física, necessidades nutricionais, controle glicêmico, etc.

A média de consumo varia de 3 a 5 porções/dia, sendo considerado uma porção: 1 banana pequena, 1 maça média, 1 pera média, 1 fatia de mamão, 1 fatia de melão, 10 gomos de uva, 10 unidades de morango.

Vale lembrar que a resposta glicêmica é diferente quando se consome um suco natural, pois em pequeno volume de suco tem-se uma concentração maior de frutas, podendo até ultrapassar o recomendado para um dia.

É importante lembrar que toda alimentação deve ser individualizada respeitando o estágio de vida, estado nutricional, doenças associadas e tratamento medicamentoso.

Dicas:

- prefira frutas da estação, pois são de melhor qualidade e preço;

- sempre que possível, consuma as frutas com casca, pois desta maneira o teor de fibras é maior e a resposta glicêmica é melhor, ou seja, a elevação da glicose sanguínea é mais lenta.

- higienize as frutas que serão consumidas com casca;

- varie os tipos de frutas.

- não se apegue as crendices. Não existe fruta proibida e sim quantidade definida.

- prefira frutas inteiras (1 porção) ao invés de suco, pois pequenos volumes de suco concentram várias porções de frutas;

- consuma ao menos uma fruta cítrica ao dia para o aporte de vitamina C;

- consulte “sempre” um nutricionista

9 de novembro de 2011

Agulhas do bem. Os benefícios da acupuntura no tratamento do diabetes

Agulhas do bem. Os benefícios da acupuntura no tratamento do diabetes

A acupuntura é um importante procedimento da Medicina Tradicional Chinesa que há milênios demonstra finalidade preventiva e terapêutica, visando o tratamento de diferentes doenças através da aplicação de estímulos pela inserção de agulhas em pontos específicos do corpo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) listou uma lista com 41 doenças que apresentaram excelentes resultados com o tratamento de acupuntura, dentre elas se encontra a diabetes. De acordo com estudo publicado pela OMS o uso da acupuntura em diabéticos apresenta uma redução de 20% nos níveis de glicose no sangue.

No diabetes, a acupuntura pode auxiliar no controle da glicemia, além de combater fatores que podem contribuir para o aumento da glicose, como: estresse, ansiedade, obesidade, hipertensão, tabagismo, entre outros.

Períodos de estresse e fortes oscilações no humor podem interferir no comportamento da glicemia e a acupuntura pode ser uma ferramenta adicional para lidar com essas situações

No ano passado, foi realizada uma revisão bibliográfica por Liang e Koya com o objetivo de avaliar a eficácia da acupuntura no tratamento da resistência à insulina (RI). Foram analisados 234 artigos no PubMed (banco de dados de publicações médicas) entres os anos de 1979 e 2009. Essas publicações fornecem fortes evidências clínicas em apoio da eficácia da acupuntura no RI. Vários estudos experimentais têm demonstrado que a acupuntura pode corrigir vários distúrbios metabólicos, como hiperglicemia, excesso de peso, hiperfagia, hiperlipidemia, inflamação, atividade alterada do sistema nervoso simpático e defeito do sinal de insulina, que contribuem para o desenvolvimento do RI. Além disso, a acupuntura tem o potencial de melhorar a sensibilidade à insulina.

Estudos sobre a acupuntura no campo do diabetes foram publicados na China desde o início dos anos 1950, sendo que os pacientes diabéticos tratados com acupuntura apresentaram melhora nas manifestações clínicas, bem como redução de açúcar no sangue em jejum e melhoria no teste de tolerância oral à glicose. Outros estudos indicam que a Acupuntura melhorou tanto a hiperglicemia como a RI. A Acupuntura tem sido usada também no tratamento da neuropatia diabética, gastroparesia e bexiga disfunção neural.

Por ser um tratamento que apresenta também uma natureza preventiva, a acupuntura aumenta determinantemente a resistência do organismo, fortalecendo a sua capacidade intrínseca de se defender das doenças. As observações clínicas e os experimentos científicos confirmam que esse tratamento regula e melhora as funções imunológicas, fortalecendo seu poder de se defender contra qualquer doença. Essa sua particularidade de prevenir doenças a torna de grande valia para a saúde em geral, por diminuir muito o número de doentes e, conseqüentemente os gastos individuais e públicos com a saúde, nos países onde o método é praticado.

Na concepção chinesa, a doença é uma manifestação de desequilíbrio. A acupuntura seria uma forma de readquirir a harmonia perdida.

Exames laboratorais: quais as recomendações necessárias para um resultado seguro?

Exames laboratorais: quais as recomendações necessárias para um resultado seguro?

Para que o resultado de um exame de laboratório seja confiável, são necessárias algumas recomendações quanto ao preparo do paciente.Relacionamos as recomendações mais comuns e os procedimentos de coleta para os exames mais freqüentes.Confira.

O jejum é necessário para todos os exames de sangue?

Não. Tem alguns exames como Hemograma, Tipagem Sanguínea, Teste de Gravidez e outros, que não precisam de jejum. Assim como tem exames que precisam de 12, 8 ou 4 horas de jejum, tem aqueles exames como dosagem de GLICOSE que não devem ultrapassar 12 horas.

Posso ingerir água ou medicação de rotina antes de fazer os exames?

Água pode com moderação. Quanto aos medicamentos de rotina, informe sempre ao laboratório o que está tomando.

Toda vez que vou tirar sangue o local pode ficar roxo?

Pode ocorrer em algumas situações como veias finas, delicadas ou com muita pressão; uso de algum medicamento que altere a coagulação sanguínea; falta de compressão no local da punção, também pode causar o chamado braço roxo (hematoma). Isto ocorre porque há um extravasamento de sangue para fora da veia.

Para exame de fezes tem que colher as fezes do dia? É necessário jejum?

Para o exame de fezes mais comum, ou seja, o PROTOPARASITOLÓGICO, não precisa ser fezes do dia. Você pode retirar os frascos com conservante e o material pode ser entregue no laboratório até 20 dias após ser coletado e mantido em temperatura ambiente. Se for Fezes 3 amostras, o procedimento é o mesmo. Não é necessário jejum para este exame, porém existem outros tipos de exames de fezes que precisam de dietas e instruções específicas. Nesses casos, entre em contato com o laboratório para pegar as instruções.

Todos os exames de sangue que precisam de jejum precisam ser feitos pela manhã?

Nem todos. A maioria dos exames de sangue precisa apenas de 4 horas de jejum, podendo ser realizados tanto pela manhã como à tarde.

O café ou chá sem açúcar interrompem o jejum?

Não convém tomar nenhuma dessas bebidas, mesmo sem açúcar, pois ambas contém substâncias como a cafeína que interferem em algumas dosagens bioquímicas.

E bebidas alcoólicas, posso beber?

Não. Bebida alcoólica é proibitiva porque altera o metabolismo dos açucares como a glicose, interferindo assim nos resultados dos exames. O colesterol também é um exame que pode ser alterado, embora em menor proporção.

Mesmo fazendo jejum de 12 a 14 horas, a alimentação pode interferir nos resultados?

Sim, principalmente no caso dos triglicérides. Se uma pessoa que tem altos níveis de triglicérides, optar por uma dieta rígida na véspera do exame terá resultados falsamente baixos. Já uma pessoa com triglicérides normal, se fizer uma refeição com muita gordura como feijoada, churrasco, etc, poderá apresentar resultados falsamente altos. Por isso é importante manter a dieta habitual pelo menos 15 dias antes de fazer o exame.

Posso fumar antes de fazer exames laboratoriais?

Alguns testes podem ter seus valores de normalidade alterados pelo fumo. A dosagem de glicose é um deles.

Pode ser feito exames de sangue estando gripado ou com febre?

Pode sim. Tem exames inclusive, que são solicitados justamente para investigar se há alguma infecção causando a febre. Porém, em alguns casos a doença responsável pela febre pode interferir em resultados destinados a pesquisar doenças imunológicas. Sendo assim, por segurança, consulte seu médico ou o laboratório antes de realizar a coleta do exame.

Remédios interferem nos resultados dos exames?

Medicamentos como antibióticos e anti-inflamatórios causam alteração em testes como os de coagulação no sangue, normalmente solicitados como pré-operatórios. Portanto, se estiver tomando alguma medicação, avise a atendente do laboratório antes de coletar o exame. Se algum deles causar interferência, será necessário conversar com seu médico para saber se é possível suspende-lo temporariamente. Caso não seja, deverá ser levado em conta no momento de interpretar os resultados.

Fazer ginástica ou caminhada pode alterar o exame?

Exercícios físicos consomem calorias, e a primeira a ser reduzida é a glicose. Além disto, durante a prática dos exercícios físicos, é gerado um grande número de metabólicos proveniente dos músculos, como o ácido lático e a creatina fosfoquinase (CPK), que terão seus resultados alterados. Se você for um desportista regular, informe ao laboratório antes de realizar os exames de sangue.

Urina só pode ser colhida no laboratório?

Depende do exame. A Urocultura, o ideal é que seja colhida no laboratório para seguir os padrões de assepsia que o exame exige. Se não for possível o paciente vir até o laboratório, deve pegar as instruções de coleta que estão disponíveis no site ou no próprio laboratório, ou ainda por telefone. Quanto ao exame de Urina I, que é mais simples, pode ser coletada em casa e levada ao laboratório no máximo em 2 horas. Mesmo assim deve ser feito uma higiene antes da coleta. As instruções também podem ser vistas no site ou pegar por telefone. Para coleta de criança que precisa de coletor infantil (saquinho), estas devem ser coletadas somente no laboratório.

Só pode ser a primeira urina da manhã?

Não. A urina pode ser coletada a qualquer hora do dia, desde que permaneça no mínimo 2 horas sem urinar para ter o volume e concentração necessários para um bom resultado da análise. Se for coletar em casa, não se esquecer dos cuidados com a higiene e que o frasco tem que ser apropriado para cada tipo de exame.

Quais exames precisam de abstinência sexual?

Espermograma e PSA são exames que precisam de abstinência sexual. No caso das mulheres, recomenda-se não manter relação sexual na noite que antecede a coleta de secreção vaginal, Papanicolaou ou coleta de Urina.

Durante o período menstrual posso fazer exames?

Pode. Mas é importante informar o laboratório sobre esta condição. O exame de urina, por exemplo, sofre alterações durante o período menstrual apresentando grande quantidade de hemácias e aumento da proteína urinária, podendo levar o médico a interpretações falsas do exame. No caso de urgência, o médico solicitante deverá estar ciente e o laboratório deverá ser informado. As dosagens hormonais também sofrem alterações normais no período menstrual, que serão interpretadas por especialista clínico geral, endocrinologista ou ginecologista.

Após exame de imagem com contraste, posso fazer exames de sangue?

Somente após 72 horas depois de realizado o exame de imagem. Geralmente o contraste interfere nas análises.

Alerta para a população masculina

Alerta para a população masculina

Um levantamento realizado pelo HCor (Hospital do Coração) com 1.252 pacientes na faixa etária de 30 a 55 anos, mostrou que 43% dos homens estão com colesterol LDL elevado (maior ou igual a 130 mg/dL, enquanto o recomendado é não ultrapassar a 100 mg/dL). Já entre as mulheres, 30,4% apresentaram colesterol maior ou igual a 130 mg/dL.

No Brasil, estatísticas oficiais indicam que a doença atinge de 12% a 15% da população (aproximadamente 22 milhões de pessoas). O número aumenta para 20% no mundo todo.

O controle do colesterol é fundamental para evitar o risco de desenvolver doenças coronárias. Elas ocorrem quando há a obstrução dos vasos sanguíneos pelo acúmulo de gordura depositado nas artérias -- responsáveis por levar oxigênio ao coração através do sangue. Além do colesterol elevado, há outros fatores de risco para doenças do coração como hipertensão, diabetes, fumo e pré-disposição genética.

Os níveis de colesterol aumentam quando ingerimos gorduras saturadas (como carnes gordurosas, pele de frango, leite e derivados de leite integrais), presentes também em alguns alimentos de origem vegetal (azeite de dendê, gordura de côco), além de gordura trans.

A vilã é formada no processo de hidrogenação industrial, que transforma óleos vegetais líquidos em gordura sólida. "Suas principais fontes são os alimentos industrializados que utilizam gordura vegetal hidrogenada, como sorvetes, bolachas e biscoitos recheados. Grande parte dos alimentos que utilizavam gorduras hidrogenadas reduziram a quantidade na formulação e temos a opção desses mesmos produtos sem gordura trans por porção", explica a nutricionista do HCor, Camila Gracia.

Em contrapartida, as gorduras polinsaturadas presentes em óleos como soja, girassol e peixes como a sardinha, atum e salmão não aumentam o colesterol - da mesma forma que os alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas como azeite, abacate e frutas oleaginosas (nozes e castanhas).

Os fitoesteróis, extratos que contribuem com a redução do colesterol por diminuir sua absorção no intestino, estão presentes em pequenas quantidades em nozes, óleos vegetais, sementes, grãos, frutas e vegetais. O consumo de 1,6g a 2,0g do composto por dia pode reduzir até 10% do colesterol.

Essa recomendação significaria ingerir 340 tomates ou 168 cenouras ou 120 maçãs ou 56 fatias de pão integral. Por isso, além de incluir estes alimentos na dieta, opte por óleos, iogurtes, cremes, maioneses etc. enriquecidos com essa substância.

"Na medida em que o colesterol se deposita nas paredes das artérias, diminui o espaço para a passagem do sangue e, com o tempo, algumas delas podem ficar totalmente obstruídas. Com isso, ocorre, por exemplo, o infarto agudo do miocárdio ou a isquemia cerebral, conhecida como derrame. Para não chegar a esse ponto, o indivíduo deve procurar a orientação médica precocemente, pois a elevação do colesterol não costuma provocar desconforto até que a situação esteja bastante grave", explica o cardiologista e supervisor do Clinic Check-up HCor, Dr. César Jardim.

Segundo o cardiologista, o ideal é começar a controlar o colesterol a partir dos 20 anos e repetir o exame a cada cinco anos se os resultados estiverem normais. "Quem tem parentes de primeiro grau com colesterol alto, sobretudo o pai ou a mãe, deve verificar seus níveis mais precocemente e, em algumas situações, até mesmo na infância. É fundamental fazer exercícios físicos regulares e ter uma alimentação saudável", esclarece Dr. César Jardim.

O sedentarismo também é um fator que favorece a elevação do colesterol LDL, o ruim. E ele não está atrelado apenas a pessoas obesas, magros sedentários costumam ter colesterol mais elevado do que os mais gordinhos ativos.

O que é?

O colesterol é uma molécula similar à gordura que age na composição da membrana que envolve as células, é essencial para a fabricação de hormônios e na composição da vitamina D, necessária para os ossos e para o crescimento. Obtido nos alimentos de origem animal ou produzido pelo fígado, ele circula por todo o corpo, mas não é solúvel no sangue.

Colesterol ruim X bom

Enquanto o ruim se deposita nas artérias formando placas que podem endurecê-las e entupi-las, e o processo pode gerar problemas cardiovasculares, o bom contribui para a prevenção de doenças no sistema e transporta a gordura para o fígado, que é eliminada nas fezes e na bile.

Cigarros de aroma e sabores variados. Não se iluda, o vilão continua o mesmo: a nicotina

Cigarros de aroma e sabores variados. Não se iluda, o vilão continua o mesmo: a nicotina


Com sabores e aroma variados de chocolate, menta, cereja, canela, entre outros, os aditivos em cigarros parecem inofensivos, mas não é bem assim. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o consumo de cigarros aromatizados entre adolescentes de 13 a 15 anos, e adultos e jovens, de 17 a 35 anos, no país, chega a 44%. A pesquisa foi realizada entre 2002 e 2005. "Os aditivos em cigarros" é o foco do "Dia Nacional de Combate ao Fumo" deste ano.

A adolescente J.G.H, de 19 anos, que não quis se identificar, afirma que prefere os cigarros com aditivos. "comecei a fumar no ano passado. Estava em viagem com amigos e eles estavam bebendo e fumando, resolvi experimentar. Hoje, fumo somente em festas e ocasiões especiais. Prefiro cigarros com sabor porque acho o gosto do tradicional desagradável".

A pneumologista Maria das Graças Rodrigues, presidente da Comissão de Controle de Tabagismo, Alcoolismo e outras Drogas da Associação Médica de Minas Gerais e Coordenadora do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, diz que "a colocação de sabores nos cigarros serve para que os jovens não desistam de experimentar por causa do gosto ruim e do mal-estar das primeiras tragadas".

Os aditivos liberam maior quantidade de nicotina livre, ou seja, são rapidamente absorvidos pelo organismo e causam maior impacto nos centros nervosos cerebrais.


Ela acrescenta que, a cada duas pessoas que experimentam o tabaco, uma fica dependente. Estudos mostram que cerca de 90% das pessoas ficam dependentes antes dos 20 anos, e 50% das pessoas que experimentam fazem disso um hábito.

De acordo com o Ministério da Saúde, o tabagismo provoca mais de 50 doenças, sendo responsável por 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema e bronquite crônica), 25% das mortes por doenças coronarianas, 30% das mortes por câncer e 25% das mortes por acidente vascular cerebral (derrame).

O número de fumantes tem diminuído no Brasil, de acordo com pesquisa da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) do Ministério da Saúde. De 2006 a 2009, o percentual de fumantes adultos era de 16, 2%. Em 2010, esse número caiu para 15%. Mesmo com esse avanço, a situação é preocupante. De acordo com estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde), um terço da população mundial adulta, aproximadamente 1,2 bilhão de pessoas são fumantes. De acordo com a OMS, cerca de 6 milhões de pessoas morrem anualmente devido à exposição à fumaça do tabaco. Já no Brasil, o Inca estima que 200 mil pessoas morram por ano em decorrência do cigarro. O tabagismo passivo, por sua vez, mata no mesmo período 600 mil pessoas no mundo, dessas 2.665 somente no Brasil, sendo que mais de 25% das vítimas são crianças.  Difícil, mas possível

O biomédico Pedro Prates, de 23 anos, trocou o cigarro pelo esporte. "fumei durante sete anos uma média de dez cigarros por dia. A decisão veio porque pratico futebol e o rendimento estava caindo. Nas primeiras semanas foi difícil, mas consegui. Muita coisa melhorou na minha vida, como a resistência física e o hálito" afirma, com satisfação.

Já o fotógrafo Renato Reis Mota, de 42 anos, se sentia incomodado de não poder fumar em lugares fechados. Esse foi o empurrão que faltava para ele largar o vício. "fumei durante 26 anos mais de um maço por dia. Parei um período, mas voltei. Em janeiro do ano passado, parei em definitivo por força de vontade. Tudo melhora, respiração e o paladar, principalmente". Renato convive com várias pessoas que fumam e, mesmo assim, ele diz que a vontade de fumar passou "eu só não posso mais é dar o primeiro trago".


O dramaturgo Wesley Machiori, de 36 anos, levou a iniciativa de parar de fumar para a rede social. Está mobilizando inúmeros amigos "parei de fumar há 15 dias, com uma média de 40 cigarros por dia". O incentivo veio depois que a sua mãe parou de fumar "no segundo dia, já senti melhor. Coloquei no Facebook, pedindo para as pessoas me ajudarem. É uma reação em cadeia, um para e todo mundo para. Assim como o cigarro contamina, a iniciativa de parar também".

Medicamento para tratar o diabetes é contraindicado para emagrecer

Medicamento para tratar o diabetes é contraindicado para emagrecer

A "poção" da vez atende pelo nome de liraglutida (cujo nome comercial é Victoza), um medicamento para o tratamento do diabetes tipo 2, que virou objeto de desejo para quem sonha perder quatro, seis, oito, 10 quilos sem fazer força.

Vale esclarecer que a droga usada para o tratamento do diabetes tipo 2 é eficiente. Funciona assim: no paciente diabético, a insulina produzida pelas células do pâncreas não é suficiente ou não age de modo adequado no organismo, provocando o aumento da quantidade de açúcar no sangue.


O remédio, além de auxiliar o controle glicêmico, proporciona outros benefícios combinados como perda de peso, redução na pressão arterial sistólica e melhora da função das células beta, responsáveis por sintetizar e secretar a insulina.


A liraglutida promove a perda de peso (média de 3 kg ao mês) pelo fato de retardar o esvaziamento gástrico e aumentar a sensação de saciedade após as refeições.

"Liraglutida é um análogo de GLP-1, hormônio natural produzido pelo intestino que colabora para o metabolismo normal da glicose como outros hormônios pancreáticos e gastrointestinais como a insulina, o glucagon, a amilina. O medicamento, indicado na bula para pacientes diabéticos do tipo 2, age no pâncreas estimulando a liberação de insulina apenas quando os níveis de açúcar no sangue estão altos", explica Marcelo Freire, diretor médico do laboratório Novo Nordisk, que produz o Victoza.

Aplicada uma vez ao dia, por meio de uma caneta de injeção subcutânea, no horário mais conveniente para o paciente, proporciona comodidade ao paciente diabético, estimulando a adesão ao tratamento.

"O que não pode acontecer é a banalização do uso do medicamento. Não faz sentido prescrever a liraglutida com a finalidade de emagrecimento rápido. Vai contra tudo o que sempre pregamos, que é a manutenção da saúde por meio de atividade física regular e alimentação balanceada", adverte o endocrinologista e médico do esporte Ronaldo Arkader, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.

"Todo tratamento visando perda de peso envolve dieta e exercícios. Trabalhamos a adesão a hábitos saudáveis. Qualquer coisa além disso é acessório. Milagres não existem", reforça o endocrinologista Ricardo Meirelles, presidente da Comissão de Comunicação Social na Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Os especialistas advertem que todo remédio pode apresentar efeitos colaterais, mesmo para pacientes aos quais ele é indicado. Entre as reações que o liraglutida pode provocar, Arkader cita prisão de ventre, hipoglicemia, cefaleia, tontura, infecção do trato aéreo respiratório (rinite, sinusite), infecção do trato urinário, dor nas costas, dor de estômago e inchaço ou vermelhidão no local da injeção.

Para perda de peso com finalidade estética - aqueles dois ou quatro incômodos quilinhos - a liraglutida é contraindicada. Mas há pesquisas em andamento com pacientes obesos (com IMC acima de 30) e não diabéticos.

"Esses estudos multicêntricos já foram citados pelo Lancet e Internacional Journal of Obesity, porém ainda não existe uma autorização para o uso do medicamento para emagrecimento. Ao final desses trabalhos, vamos avaliar os resultados, analisar os ricos e benefícios, e submetê-los às agências regulatórias do mundo todo", diz Freire.

Meu filho tem colesterol elevado. Como ajudar?

Meu filho tem colesterol elevado. Como ajudar?

Para evitar complicações futuras, médicos recomendam que crianças a partir de 10 anos controlem o peso e monitorem o colesterol Foi-se a época em que criança gordinha era sinal de saúde. Já é de conhecimento geral que a obesidade pode atingir os mais novos, elevando os níveis do colesterol - um grave fator de risco para doença aterosclerótica.

O que os pais precisam saber é que crianças e adolescentes mais magros também podem ser suscetíveis a esse mal. Via de regra, para manter o colesterol nos níveis normais, alimentação adequada e o incentivo à prática de atividades físicas são fundamentais e devem fazer parte da rotina dos jovens.Entre as dicas de alimentação, está a escolha por carnes mais magras, evitando alimentos amanteigados, embutidos, doces cremosos, queijos amarelos, peles de aves; a substituição de frituras por assados, molhos calóricos pelas suas versões light, leite e iogurtes integrais por desnatados e a manteiga pela margarina cremosa. Fontes com informações sobre o preparo de alimentos saudáveis não faltam.

Porém, a obesidade e o sedentarismo não são os únicos responsáveis pela dislipidemia – que é o aumento do colesterol e dos triglicerídeos no sangue. Segundo o cardiologista Raul Dias dos Santos Filho, professor livre-docente em Cardiologia da Faculdade de Medicina da USP e diretor da Unidade Clínica de Dislipidemias do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), a dislipidemia em jovens, na maioria das vezes, decorre de doenças genéticas, como a hipercolesterolemia familiar heterozigótica (HF) ou a hiperlipidemia familiar combinada (HFC). “A HFC acomete cerca de 1 em cada 20 pacientes jovens infartados. Já a HF, embora afete 1/500 pessoas da população geral, na família acometida pela doença a prevalência é de 1 em cada 2 indivíduos deste núcleo familiar”, informa o especialista.

O perigo está no fato do aumento do colesterol não apresentar sintomas, sendo somente verificado por meio do exame de sangue. Por este motivo, sempre é recomendável que, além de manter o peso em níveis ideais, crianças a partir de 10 anos verifiquem o colesterol para evitar complicações futuras. “Em crianças que possuem histórico de doenças cardíacas precoces na família (geralmente antes dos 55 anos em familiares de primeiro grau) ou colesterol alto, a medição do colesterol deve ser feita logo aos dois anos de idade”, alerta Santos.

Segundo diretrizes da Associação Americana de Cardiologia, meninos com mais de 10 anos e meninas após a menarca portadores de HF devem iniciar tratamento medicamentoso para reduzir o colesterol quando as taxas de LDL (o colesterol ruim) estiverem acima de 190 mg/dL ou 160 mg/dL, se estiverem associadas a outros dois fatores de risco ou a histórico familiar de doença cardiovascular. A meta é reduzir o LDL para 130 mg/dL, sendo que o ideal seria mantê-lo em 110 mg/dL. Dentre as opções existentes para o tratamento medicamentoso no combate ao colesterol está o Lípitor (atorvastatina), a estatina com o maior número de evidências científicas, que comprovam seus efeitos na redução significativa do risco de eventos cardiovasculares e na diminuição em 39% a 60% dos níveis do colesterol ruim (LDL c).

 

28 de abril de 2011

Hipertensão arterial atinge 23,3% dos brasileiros

Hipertensão arterial atinge 23,3% dos brasileiros
Estudo do Ministério da Saúde mostra que a proporção aumenta com a idade, atingindo mais de 50% das pessoas com mais de 55 anos
Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. Em relação ao ano passado, no entanto, o levantamento aponta recuo de 1,1 ponto percentual – em 2009, a proporção foi de 24,4%.
Os dados fazem parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e foram divulgados nesta terça-feira (26), Dia Nacional da Prevenção e Controle da Hipertensão Arterial. O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP). Em 2010, foram entrevistados 54.339 adultos, nas 26 capitais e no DF.
De acordo com a pesquisa, o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%). Nos dois sexos, no entanto, o diagnóstico de hipertensão arterial se torna mais comum com a idade, alcançando cerca de 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de idade e mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais de idade.
O estudo aponta que a associação inversa entre nível de escolaridade e diagnóstico é mais marcada na população feminina: enquanto 34,8% das mulheres com até oito anos de escolaridade referem diagnóstico de hipertensão arterial, a mesma condição é observada em apenas 13,5% das mulheres com doze ou mais anos de escolaridade.
“Existe uma certa estabilidade no número de hipertensos no país, em torno de 25%, considerando a população geral. Mas essa proporção dobra entre as pessoas acima dos 50 anos. Outra questão importante é o acesso à atenção primária, que justifica essa diferença entre homens e mulheres, ou seja, elas buscam mais os serviços de saúde do que eles”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
CAPITAIS – A variação entre as capitais é de 13,8%, em Palmas, a 29,2%, no Rio de Janeiro. Nos homens, as maiores frequências foram observadas no Distrito Federal (28,8%), Belo Horizonte (25,1%), e Recife (23,6%); e as menores, em Palmas (14,3%), Boa Vista (14,6%) e Manaus (15,3%).
Entre mulheres, os maiores percentuais foram no Rio de Janeiro (33,9%), Porto Alegre (29,5%) e João Pessoa (28,7%); e os menores, em Palmas (13,2%), Belém (17,4%) e Distrito Federal (18,1%).
HIPERTENSÃO – A pessoa é considerada hipertensa quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. A doença é causada pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. Esse movimento acaba sobrecarregando vários órgãos, como coração, rins e cérebro. Se a hipertensão não for tratada, algumas das complicações são: entupimento de artérias, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.
Percentual de adultos (≥ 18 anos) que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*
Percentual de indivíduos que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial no conjunto da população adulta das capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade*. VIGITEL, 2010.

25 de abril de 2011

II FÓRUM INFLUENZA SBIm-DF

II FÓRUM INFLUENZA SBIm-DF

DATA:30/04/2011 Horário: 9h às 13h

LOCAL: Hospital de Base de Brasília - Auditório 12º andar.

 a inscrição é no local.

17 de abril de 2011

O que é Neuropatia Diabética?

Neuropatia diabética é uma doença nos nervos causada pelo diabetes.
Os sintomas da neuropatia incluem adormecimento e às vezes dor nas mãos, pés, ou pernas. Os danos nos nervos causados pelo diabetes também podem conduzir a problemas com órgãos internos, tais como o trato digestivo, coração, e órgãos sexuais, causando indigestão, diarréia ou constipação, vertigem, infecções na bexiga, e impotência.
Em alguns casos, neuropatias podem causar queimações e também provocar perda de peso. Pode acontecer também depressão.
Enquanto alguns tratamentos são pesquisados, ainda é preciso entender como o diabetes afeta os nervos e achar tratamentos mais eficazes para esta complicações.

12 de abril de 2011

A falta de sintomas acerca da hipertensão significa não possuí-la?


A maioria dos hipertensos não apresenta qualquer sintoma ou sinal referente à hipertensão. Ou seja, a hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática. Sintomas como dor de cabeça, dor na nuca, enjoos, tonturas e falta de ar podem estar associados à hipertensão, mas não são específicos da doença. Muitas vezes, os sintomas surgem quando a hipertensão já causou danos ao coração, ao cérebro, aos rins, aos olhos ou outros órgãos. Por isso, é importante tratar a hipertensão, mesmo sem sintomas. O diagnóstico da hipertensão é relativamente simples: basta medir a pressão no consultório médico ou realizar automedidas com equipamentos automáticos calibrados.

É seguro praticar exercícios físicos quando se tem hipertensão? Quais os riscos e como evitá-los?

O exercício físico faz parte do tratamento da hipertensão. Os melhores exercícios são os aeróbios, como caminhadas, corridas, ciclismo ou natação. Mas exercícios resistidos, como a musculação e Pilates, também podem trazer benefícios aos hipertensos. O importante, no caso dos hipertensos e cardiopatas, é ter uma orientação médica individual especializada, baseada em exames específicos e na avaliação clínica. A escolha das modalidades esportivas, do ritmo e da intensidade de treinamento devem ser orientados individualmente. Também, atividades leves como jardinagem, dança ou simplesmente o passear pelo “shopping” podem trazer benefícios, principalmente aos idosos e sedentários. O importante é acumular pelo menos 30 minutos de exercícios ao dia.

10 de abril de 2011

Sete dicas para reduzir chance de diabetes ...

Vida sedentária e obesidade fazem doença se expandir por diversas faixas etárias

O fato de uma pessoa ter casos de diabetes na família não significa que ela desenvolverá a doença, mas é um poderoso fator de risco. Principalmente, quando se relaciona à falta de exercícios físicos. O estilo de vida muito disseminado atualmente, com o consumo de alimentos ricos em gorduras e carboidratos simples (açúcar e farinha branca, por exemplo), também se torna um prato cheio.
Um estudo realizado em 2008 pela Organização Mundial da Saúde aponta que o número de indivíduos que sofrem com diabetes pode mais do que duplicar no país, até 2025. Passaria dos cerca de 7 milhões atuais para uma população superior a 17 milhões. Entre os jovens, a doença cresce 3%, a cada ano, o que também é explicado pelo cultivo de hábitos poucos saudáveis. “Pessoas com histórico familiar e acima do peso têm mais chances de desenvolver diabetes”, diz a médica Zuleika Halpern.
A insulina, produzida pelo pâncreas, carrega a glicose presente na corrente sanguinea até as células. Nos indivíduos com diabetes, a produção é abaixo do suficiente, ou as células não respondem de modo adequado à insulina. Nesses casos, pode ocorrer de a glicose ser eliminada pela urina, sem que o organismo a use. Outra consequência é a glicose permanecer no sangue, aumentando o nível de glicemia do organismo.
No diabetes tipo 1, o sistema de defesa do corpo atua às avessas, atacando as células do pâncreas que cuidam da produção de insulina e reduzindo a quantidade da substância. No tipo 2, a produção de insulina é, muitas vezes, apropriada. Porém, ela acaba não sendo usada do melhor jeito. Isso gera resistência à insulina, a qual, ao longo do tempo, passa a ter sua fabricação comprometida no organismo.
Confira algumas dicas da Sociedade Brasileira de Diabetes, para uma alimentação adequada, que previna a doença:
1. Dê preferência a alimentos ricos em fibras, entre eles frutas e verduras.

2. Evite comer comidas fast food. No cardápio, é importante haver o predomínio de alimentos saudáveis.

3. Faça lanches nos intervalos entre as principais refeições. Isso reduz o apetite nas refeições maiores.

4. Procure privilegiar o consumo de leite e derivados (iogurte, queijos) desnatados ou light. Entre as carnes, prefira as magras. Assim, previne-se o aumento do colesterol, além de controlar o peso.

5. Temperos naturais em primeiro lugar. Os industrializados contêm grande quantidade de sal.

6. Evite frituras.

7. Ainda que a sobremesa seja diet ou light, contente-se com uma porção. O melhor é buscar o equilíbrio. Comer demais não é saudável e oferece calorias em excesso.

28 de março de 2011

A sensibilidade dos pés dos diabéticos

Os pés dos diabéticos são particularmente vulneráveis, sobretudo quan­do se conjugam alterações ao nível dos nervos e dos vasos sanguíneos. Num "pé diabético" mesmo as lesões mais simples podem piorar rapi­damente e causar complicações graves, pelo que é preciso saber iden­tificar as principais fontes de problemas:

Alterações na pele - com o tempo, a pele pode tornar-se muito seca, descamar e gretar;

Calos e calosidades - são mais comuns nos diabéticos e desenvolvem-se muito depressa, podendo ser causados por problemas nos ossos, pela colocação incorrecta do pé no chão e pelo uso de calçado desajustado; devem ser removidos sob pena de engrossarem, gretarem e darem ori­gem a feridas abertas (úlceras);

Úlceras (feridas abertas) - surgem com mais frequência na sola do pé, junto ao dedo grande e por baixo dele; se não tratadas, podem infectar, causar gangrena e levar à necessidade de amputação;

Má circulação - deve-se ao estreitamento e endurecimento dos vasos san­guíneos que servem as pernas e os pés; tal torna mais difícil lutar contra as infecções e as feridas demoram mais a sarar;

Neuropatia - insensibilidade do pé à dor, ao frio e ao calor, o que favore­ce o aparecimento de lesões. O diabético, por falta de sensibilidade à dor, pode ferir-se ou queimar-se e não sentir nada;

Infecções - muito comuns nos diabéticos, manifestam-se através de alte­rações na cor da pele e unhas, na temperatura e no odor dos pés;

Ao menor sinal de feridas, cortes, bolhas, gretas, zonas avermelhadas, inchaço, entre outras situações, deve pedir de imediato conselho ao seu far­macêutico ou ao seu médico.

Se estes problemas não forem detectados e tratados a tempo podem desencadear lesões irreversíveis que, no extremo, podem culminar na amputação do pé.

Quando se é diabético, com os pés todos os cuidados são poucos:

Observe os pés todos os dias - sem esquecer a sola, o calcanhar e a zona entre os dedos, se necessário com a ajuda de um espelho ou de outra pessoa;

Mantenha uma higiene adequada - lave-os diariamente com água morna e sabão, de preferência antes de se deitar; verifique a temperatura da água antes de colocar os pés; seque-os bem com uma toalha macia e sem esfregar, insistindo entre os dedos: a humidade favorece as micoses da pele e das unhas;

Mantenha a pele macia - aplique um creme hidratante para prevenir a pele seca, mas não entre os dedos;

Corte as unhas correctamente - a direito, deixando os cantos livres para evitar que encravem; utilize um alicate próprio, uma tesoura de bicos redondos ou uma lima de cartão; se tiver as unhas rijas e secas, amoleça­ as antes de as cortar;

Cuide dos calos e calosidades - evite que se desenvolvam com a ajuda de um sabonete pedra-pomes e de um creme hidratante; retire-os com uma lima própria depois de amolecidos; não os corte, pois pode provocar lesões na pele e, com elas, originar uma infecção; não use calicidas; e se tiverem uma zona avermelhada à volta, não tente removê-los - vá ao médico;

Use calçado adequado - macio, confortável e adequado ao tamanho do pé; com­pre ao final do dia e, enquanto forem novos, use-os por curtos períodos, de modo a prevenir o aparecimento de bolhas e de outras lesões; antes de se calçar, verifique se não existem no interior objectos que possam magoar os pés; não use sandálias nem ande descalço;

Use meias macias, de algodão e sem costuras e, de preferência, claras; assim é mais fácil detectar a existência de um ferimento;

Aqueça os pés mas com cuidado - com meias de lã, nunca com sacos de água quente, escalfetas ou aquecedores; mantenha os pés longe de larei­ras dado o risco de se queimar e não sentir dor;

Em nome da circulação sanguínea, há outros dois gestos essenciais - prati­car exercício físico e não fumar. Os seus pés agradecem

Cuidados no Diabetes - Entenda o que é o exame de hemoglobina glicosilada ( HbA1c )


A Hemoglobina glicosilada (HbA1c) é um exame freqüentemente solicitado a pacientes com diabetes melito. É uma forma importante de medir a glicose do paciente através do exame de sangue. Ao contrário da glicemia, que mede o nível de glicose no momento da coleta do sangue, a HbA1c mostra o controle do paciente diabético nos últimos três meses.Desta forma, o paciente com dificuldades de adesão à reeducação alimentar, exercícios e medicações exigidas pelo tratamento, mas que muda seus hábitos, perto da época do exame, pode ter uma glicemia de jejum próxima ao normal. No entanto, a HbA1c estará elevada, mostrando que, na verdade, o diabetes daquela pessoa não está controlado.

HbA1c e os valores de referência

Sempre que for dosada A HbA1c, é fundamental saber o valor de referência do método utilizado. Pacientes bem controlados mantêm a HbA1c até 1,0 - 1,5 % acima do limite superior (valor absoluto). Exemplo: se o valor de referência for de 2,6 a 6,2 %, o paciente terá um bom controle se tiver sua HbA1c até 7,2 a 7,7%.

Evitando complicações

As chances do diabetes melito desenvolver complicações crônicas, como insuficiência renal, cegueira e infarto agudo do miocárdio, são diretamente proporcionais aos níveis de HbA1c. Isso significa que quanto mais alto o resultado do exame, maior o risco. Portanto, é fundamental que o diabético mantenha seu controle baseado no exame. Pacientes bem controlados podem fazer dosagens a cada três meses. Nos diabéticos mal controlados esse intervalo deve ser menor.

Cardiologistas russos, descobre o segredo para um coração sadio.

Um grupo de cardiologistas russos de São Petersburgo descobriu o segredo do coração sadio. Como se verifica, tudo é simples: os homens têm de viver uma vida sadia e ser otimistas. Porque as pessoas felizes e não melindrosas são muitas vezes mais resistentes às doenças cárdio-vasculares. A conclusão foi retirada pelos especialistas do Centro Federal do Coração, Sangue e Endocrinologia Almazov.
Segundo as estatísticas da Organização Mundial da Saúde, todo ano, as doenças do sistema cárdio-vascular ceifam quase 18 milhões de vidas humanas. Na Rússia, são responsáveis por 39 por cento de todas as mortes.
Intervenções cirúrgicas e medicamentos são incapazes de reparar a situação de uma forma radical - considera Evgheni Chliakhto, diretor do Centro Almazov, membro correspodente da Academia de Ciências Médicas da Rússia e cardiologista-sênior da Circunscrição Federal Noroeste. Recentemente, realizamos o primeiro transplante bem-sucedido do coração - relata. E continua: Mas, por muito que invistamos em altas tecnologias de transplante do coração, tais doentes serão muitos, caso não se dê atenção às medidas preventivas. Porque será um trabalho muito dispendioso, e jamais poderemos resolver assim o problema. Tais doentes hão de ser menos numerosos. São necessários uns programas profiláticos. Felizmente, tais programas existem no País e na cidade.

12 de março de 2011

OMS: sedentarismo já é o quarto fator que mais mata no mundo

A tendência ao sedentarismo aumenta no mundo e já é responsável pela quarto maior fator de risco de mortalidade global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A ausência de uma disciplina de atividades físicas como causa mortis só perde para as doenças relacionadas ao aumento da pressão arterial, ao fumo e à glicemia elevada. Estudos mostram que várias doenças são atribuídas à falta de exercícios físicos regulares.

De acordo com os estudos, o sedentarismo é responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como por 27% dos registros de diabetes e 30% das queixas de doenças cardíacas. As pesquisas foram feitas com três grupos distintos: crianças e adolescentes com idade de 5 a 17 anos, jovens e adultos com idade de 18 a 64 anos e homens e mulheres com mais de 65 anos.

Os pesquisadores concluíram que a tendência ao sedentarismo aumenta de forma global tanto nos países de renda elevada, quanto nos emergentes e pobres. Para a OMS, é fundamental alertar as populações sobre os benefícios dos exercícios físicos regulares. O ideal para quem não faz atividades físicas é começar de forma gradual e frequente.

A Organização Mundial da Saúde apelou ainda para que seja feita uma parceria entre os diversos setores e níveis dentro dos governos, da sociedade civil, das organizações não governamentais e do setor privado em favor da promoção e do estímulo das atividades físicas. De acordo com os especialistas, todas essas áreas têm 'papel vital a desempenhar na construção de ambientes saudáveis' para garantia da qualidade de vida das sociedades


24 de fevereiro de 2011

Você sabe o que é hipertensã​o? Quais seus sintomas? Como prevenir? Fique de olho:

Para entender o que é a pressão arterial, precisamos conhecer um pouco do funcionamento do coração e do nosso sistema circulatório. O coração humano é um órgão musculoso que bombeia o sangue através de um intrincado sistema de vasos sanguíneos.
Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: as artérias, as veias e os capilares. As artérias são vasos elásticos e com uma camada de tecido muscular bem desenvolvida. Elas conduzem o sangue do coração para o restante do corpo. As veias também são vasos elásticos, porém apresentam uma camada de tecido muscular menor. Elas conduzem o sangue de volta ao coração. Os capilares não possuem tecido muscular e são extremamente finos. Eles ligam os demais vasos aos tecidos.
Em média, o coração humano bate 70 vezes por minuto, bombeando aproximadamente 5 litros de sangue a cada minuto. Este número depende de vários fatores, como, por exemplo, condicionamento físico, idade, estado emocional e atividade que estamos realizando. O movimento de contração do coração é chamado de sístole, o seu relaxamento, de diástole.

Pressão arterial

O sangue que corre pelo sistema vascular, impulsionado pelos movimentos de sístole e diástole do coração, exerce pressão contra as paredes dos vasos sanguíneos. A pressão exercida na parede das artérias é chamada de pressão arterial. Devido a sua parede elástica e altamente muscular, as artérias são capazes de controlar a pressão do sangue circulante.
O sangue que deixa o coração durante a sístole dos ventrículos e penetra na artéria aorta ou pulmonar encontra-se sob grande pressão. Ao receber o sangue, as paredes das artérias se relaxam. Isso aumenta o diâmetro do vaso e diminui sua pressão interna, permitindo que o sangue flua livremente. Ao contrário, quando ocorre a diástole, as paredes arteriais se contraem, diminuindo de volume e impulsionando o sangue.
A pressão arterial é controlada por impulsos nervosos e pela ação hormonal. A adrenalina, por exemplo, provoca a vasoconstrição e, consequentemente, o aumento da pressão arterial.
Desta forma, durante a sístole a pressão arterial é máxima - e durante a diástole, mínima. A medida da pressão arterial é realizada em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo que os valores considerados normais são de 120 mmHg para a pressão máxima (ou sistólica) e 80 mmHg para a pressão mínima (ou diastólica).

Hipertensão

Quando a pressão arterial ultrapassa os limites considerados normais, as paredes das artérias começam a ser forçadas. A elevação anormal da pressão arterial é chamada de hipertensão ou simplesmente "pressão alta". Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, quando a pressão atinge níveis iguais ou superiores a 140/90 mmHg o indivíduo é considerado hipertenso.
A hipertensão aumenta o esforço realizado pelo coração e danifica as paredes arteriais. Ela aumenta o risco de doenças cardíacas, problemas renais, derrames e de se desenvolver arterosclerose.
A elevação da pressão arterial pode ser momentânea e ocorrer devido a causas naturais, como, por exemplo, após a prática de exercícios físicos ou em condições de estresse. Ou pode se manter em níveis constantemente altos devido a alguma disfunção do organismo, caracterizando a hipertensão.
No entanto, a origem da pressão alta nem sempre é detectada, e o indivíduo hipertenso pode não manifestar sintomas por muito tempo. Em casos nos quais a origem da hipertensão é desconhecida, o problema é chamado de hipertensão primária. Quando os motivos da pressão alta são conhecidos, fala-se em hipertensão secundária.

Possíveis causas

Hipertensão e diabetes, uma associação frequente

HIPERTENSÃO E DIABETES

Hipertensão e diabetes, uma associação frequente
Quem não tem entre os seus familiares pelo menos um caso de diabetes que também necessite tomar medicação para pressão alta? Os dados estatísticos refletem as tendências que o nosso senso de observação já vem registrando como experiência do cotidiano. Estima-se que 2 em cada 3 diabéticos tenham pressão alta. Sabemos que a hipertensão aumenta o risco de ataque cardíaco, derrame, problemas visuais e doença dos rins. No diabético, esse risco aumenta ainda mais. Portanto, checar a pressão sanguínea regularmente e cuidar para que suas medidas estejam dentro das metas de proteção pode prevenir ou retardar o aparecimento de complicações nos vasos do diabético.
A medida da pressão arterial resulta em dois números: o maior, conhecido como pressão “máxima”, que é a pressão produzida pelos batimentos do coração impulsionando o sangue para os vasos, e o menor, ou “mínima”, que é a pressão nas artérias quando esses vasos relaxam entre cada batimento cardíaco. Hipertensão é um problema de saúde que só melhora com tratamento contínuo e atencioso. Devido ao risco cardiovascular, no diabético, a pressão sanguínea tem que estar abaixo de 13 por 8. Como na imensa maioria dos casos a pressão alta não traz sintomas, é importante que o diabético tenha a medida de pressão frequentemente checada.
O tratamento inclui mudanças no estilo de vida e medicamentos. Como cada indivíduo tem suas próprias características, é importante que pacientes e médicos possam juntos buscar a melhor maneira de tratamento. Alimentação mais saudável, incluindo frutas e vegetais menos calóricos, laticínios com baixo teor de gordura, carnes magras, muito pouco sal e evitar frituras ajudarão no controle tanto da pressão quanto do diabetes. Controlar o peso e fazer atividades físicas também são recomendáveis. Quanto aos medicamentos, sugerimos ao leitor que procure o seu médico assistente, pois são várias as possibilidades terapêuticas adequadas e eficazes.

Quais os benefícios do exercício físico para pacientes hipertensos?

BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM PACIENTES HIPERTENSOS

Quais os benefícios do exercício físico para pacientes hipertensos?
A pressão alta se apresenta no Brasil como um problema de saúde pública, constituindo-se em alvo de preocupação por parte de todos os profissionais da saúde e do governo (presidente, governadores e prefeitos). No País, as doenças cardiovasculares são as que mais matam em relação às outras enfermidades. Na maioria dos casos, a hipertensão arterial funciona como um gatilho ou complicador para elas.

Atualmente, estão muito bem documentados na literatura científica em todo o mundo os benefícios que os exercícios físicos proporcionam para as pessoas atingidas pela Hipertensão Arterial ou pressão alta.

A Hipertensão Arterial pode ser ocasionada por diversas formas, sendo elas genéticas ou alterações renais, metabólicas, hormonais e outras.

Dentre os benefícios que o exercício proporciona ao paciente hipertenso para diminuir a pressão arterial, podemos citar:

Melhora a efetividade da circulação do sangue em todo o corpo;

Reduz os batimentos cardíacos;

Diminui a ansiedade e depressão;

Facilita a eliminação do sódio pelos rins;

Reduz o peso;

Contribui na diminuição do consumo e até mesmo abandono do cigarro e do álcool;

Aumenta a força dos músculos em todo o corpo, proporcionando maior disposição para atividades de vida diária;

Aumenta o HDL colesterol (colesterol bom);

Favorece maior relaxamento dos vasos arteriais e no restante dos músculos do corpo;

Melhora a oxigenação nos tecidos do nosso corpo;

Melhora o efeito do remédio anti-hipertensivo no seu organismo.

Podemos observar, de acordo com os itens citados acima, que o exercício físico oferece uma excelente qualidade de vida para as pessoas e reduz a pressão arterial, mas deve ser encarado com seriedade. Para que o exercício físico tenha efetividade é necessário que seja realizado com intensidade moderada, 5 vezes na semana, durante 30 minutos por dia. Vale lembrar que todo exercício físico deve conter INTENSIDADE, DURAÇÃO E FREQUÊNCIA. Ao realizá-los, procurar utilizar roupas leves e tênis confortável.

16 de fevereiro de 2011

Deputada Celina propõe criação de Centro de Excelencia em Diabetes e Sindrome Metabolica do DF

A deputada Celina Leão (PMN) propôs hoje (16) durante a sessão ordinária da Câmara Legislativa a criação de um centro de excelência para tratamento da diabetes. Ela protocolou na Casa uma indicação sugerindo ao Poder Executivo a criação da nova unidade de saúde.
Celina justificou sua iniciativa apontando a doença como um dos problemas mais graves na área de saúde. “Os dados são alarmantes, cerca de 10% da população é diabética, e esta doença deve ser tratada também de forma preventiva, já que é uma doença crônica”, lembrou a parlamentar.
A deputada informou ainda que a proposta foi construída com o apoio do Grupo SOMOS12 por8, especializada no tema. “O DF já é referência no tratamento da diabetes e a criação de um centro de excelência fará com que a capital seja um exemplo, um modelo até para outros Estados”, completou Celina

14 de fevereiro de 2011

10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide (glândula que regula importantes órgãos do organismo), que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). É mais comum em mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa, independente de gênero ou idade, até mesmo recém-nascidos - o chamado hipotireoidismo congênito. Confira, abaixo, as 10 coisas que você precisa saber sobre hipotireoidismo:

1. Em recém-nascidos, o hipotireoidismo pode ser diagnosticado através da triagem neonatal, pelo "Teste do Pezinho".

2. O Teste do Pezinho deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Em caso de resposta positiva ao hipotireoidismo congênito, o tratamento precisa ser iniciado imediatamente, sob rigoroso controle médico, para evitar suas consequências, entre elas o retardo mental. Assim, o bebê poderá ficar curado e ter uma vida normal.

3. Cerca de um a cada 4 mil recém-nascidos possuem hipotireoidismo congênito.

4. Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto.

5. O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de levotiroxina, na quantidade prescrita pelo médico. E os comprimidos são em microgramas, variando de 25 a 200, e não em miligramas como a maioria dos medicamentos. Por isso, a levotiroxina não deve ser feita por manipulação, pois a chance de erro é grande.

6. Para reproduzir o funcionamento normal da tireoide, a levotiroxina deve ser tomada todos os dias, em jejum (no mínimo meia hora antes do café da manhã), para que a ingestão de alimentos não diminua a sua absorção pelo intestino.
7. Se estiver usando a medicação regularmente, e dessa forma mantendo os níveis de TSH dentro dos valores normais, quem tem hipotireoidismo pode levar uma vida saudável, feliz e completamente normal.

8. Se o hipotireoidismo não for corretamente tratado, pode acarretar redução da performance física e mental do adulto, além de elevar os níveis de colesterol, que aumentam as chances de problemas cardíacos.

9. Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue estão entre os sintomas do hipotieroidismo.

10. Não se deve confundir hipotireoidismo com hipertireoidismo, pois as  disfunções são opostas: enquanto no "hipo" existe diminuição da produção de hormônios; no "hiper", há o aumento.


10 de fevereiro de 2011

Pediatras alertam para a prevenção da pressão alta na infância

Medida reduziria gastos no atendimento à doença

O Brasil teve 2.341.426 atendimentos ambulatoriais e 9.333 internações devido à hipertensão arterial, gerando um custo de R$ 2.044.128,33 apenas em janeiro de 2007, segundo dados do DATASUS. Destes, 1.117 eram indivíduos com menos de 40 anos, que consumiram R$ 216.437,68, sem contar os gastos com complicações como infarto, "derrame" e insuficiência renal. Mas muitos destes custos poderiam ser diminuídos com simples medidas de prevenção. Quem garante é a cardiopediatra Fátima Leite, membro do Comitê de Cardiologia da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (SOPERJ). Nesta quinta-feira (26) é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, "e é hora de alertarmos os pais sobre a importância da prevenção desde a infância", diz a pediatra.

Embora seja uma doença com predisposição familiar, existem alguns comportamentos que ajudam no seu aparecimento, como o excesso de peso, o sedentarismo (não praticar atividade física), o fumo e o excesso de sal na dieta. "Outros fatores contribuem para aumentar a chance de ter uma complicação quando já se tem a doença, como o colesterol alto (alto índice de gorduras no sangue) e o diabetes (índice elevado de açúcar no sangue). Uma pessoa que tem vários parentes com hipertensão e fuma, não faz exercícios, come muito sal e gordura, tem uma chance muito grande de apresentar complicações", explica a especialista.

Nas crianças isto também é verdadeiro. Alguns estudos mostram que crianças com pais hipertensos, embora não apresentem a doença, têm a pressão maior que aquelas cujos pais têm pressão normal. "Isto é um primeiro indício de que essas crianças correm um risco maior de desenvolver a doença. Se não houver um cuidado com o controle de peso, a ingestão de sal e com a prática de atividade física, é muito provável que elas, ainda numa idade muito jovem, desenvolvam hipertensão e fiquem sujeitas às suas complicações", ressalta Fátima Leite.

A pediatra explica que mesmo nas crianças é importante medir a pressão. "Nos adultos o diagnóstico é feito quando os níveis de pressão arterial estão acima da máxima de 13,5 e abaixo da mínima de 8,5. Nas crianças estes valores não são válidos, existindo uma tabela própria para idade e altura, que deve ser consultada pelo pediatra quando da aferição da pressão".

A SOPERJ tem se preocupado muito com a prevenção da hipertensão e por isso tem apresentado o tema em todos os congressos de pediatria e participado intensamente das campanhas preventivas. O objetivo maior destas campanhas é salientar, junto à comunidade médica e à população, a necessidade de manter um hábito de vida saudável nas crianças.

"Evitar longas horas diante da televisão e dos computadores, alimentar-se de maneira saudável, ingerindo frutas, verduras, legumes e quantidades adequadas de açúcar e gordura, evitar o excesso de sal e calorias, além de praticar regularmente exercícios físicos (pelo menos 40 minutos diários) são os primeiros passos para evitar a hipertensão arterial e suas conseqüências nefastas, que muitas vezes tiram do mercado de trabalho indivíduos em plena idade produtiva, gerando não só um desastre sócio-econômico, como psicossocial para muitas famílias", conclui a cardiopediatra Fátima Leite.

MÉDIA DOS VALORES DA PRESSÃO ARTERIAL
IDADE MÉDIA VALORES- SÍSTOLE/DIÁSTOLE

0-3 MESES 75/50mmhg
3 MESES-6 MESES 85/65 mmhg
6 MESES-9 MESES 85/65 mmhg
9 MESES-12 MESES 90/70 mmhg
1 ANOS-3 ANOS 90/65 mmhg
3 ANOS-5 ANOS 95/60 mmhg
5 ANOS-7 ANOS 95/60 mmhg
7 ANOS- 9 ANOS 95/60 mmhg
9 ANOS- 11 ANOS 100/60 mmhg
11 ANOS- 13 ANOS 105/65 mmhg
13 ANOS- 14 ANOS 110/70 mmhg

Ganho excessivo de peso: o controle das taxas de colesterol e de pressão sanguínea não refletiram no controle dos índices mundiais de obesidade - Obesidade afeta 10% da população mundial

Obesidade afeta 10% da população mundial

Incidência do problema dobrou entre 1980 e 2008. Nações desenvolvidas lideram alta

Em 1980, 4,8% dos homens e 7,9% das mulheres eram obesos – ante 9,8% e 13,8%, respectivamente, em 2008

Um em cada dez adultos é obeso. O dado, de abrangência mundial, foi publicado nesta sexta-feira pelo periódico britânico The Lancet por pesquisadores do Imperial College London e da Universidade de Harvard. O estudo mostra que os Estados Unidos registraram a maior alta nas taxas de obesidade, seguidos de Nova Zelândia, Austrália e Grã-Bretanha.

Para chegar aos resultados, os cientistas analisaram os índices de massa corporal (IMC), colesterol e pressão colhidos entre 1980 e 2008. Apesar das taxas de pressão e colesterol terem apresentado queda nos países desenvolvidos, a quantidade de pessoas obesas não para de crescer ao redor do planeta. Na Grã-Bretanha, por exemplo, os homens têm o sexto maior IMC de todo o continente europeu – as mulheres ficaram em nono lugar.

Em 2008, 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres de todo o mundo eram obesos – todos tinham IMC acima de 30. Os dados são alarmantes, uma vez que, em 1980, os índices eram 4,8% e 7,9%, respectivamente. A população que vive nas ilhas do Pacífico apresenta o maior IMC do mundo, com média de 34, valor 70% superior ao da média do sudeste da Ásia e da África Subsariana.

Brasil – Dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 2006 e 2009, o percentual de obesos na população passou de 11,4% para 13,9% – valor superior, portanto, aos 10% apontados na pesquisa mundial. Já a parcela daqueles que estão acima do peso ideal (podem ou não ser obesos) subiu de 42,7% para 46,6%.

Refrigerantes dietéticos elevam risco de infarto e derrame - Bom para cintura, péssimo para o coração

A chance de sofrer um acidente cardiovascular pode aumentar mais de 60%

Beber refrigerante dietético pode ser uma boa alternativa para quem não deseja engordar, mas não significa menos perigo à saúde. Um estudo americano sugere que os consumidores frequentes desse tipo de bebida correm um risco maior de sofrer ataque cardíaco e acidente vascular cerebral do que as pessoas que não bebem refrigerante nenhum.

O estudo, realizado em conjunto pela Universidade de Columbia de Nova York e a Escola de Medicina da Universidade de Miami, acompanhou 2.564 pessoas em Nova York por pouco mais de nove anos e descobriu que as pessoas que consumiam essas bebidas dietéticas diariamente tinham 31% mais chance de sofrer problemas vasculares. Mesmo após os cientistas descartarem os pesquisados com síndrome metabólica (doença vascular periférica) e histórico de doença cardíaca, o risco ainda assim foi 48% maior, destacou o estudo apresentado na conferência internacional sobre Acidente Vascular da Associação Americana de AVC.

"Se nossos estudos se confirmarem com análises futuras, isto sugeriria que refrigerantes dietéticos pode não ser um substituto ideal para bebidas com açúcar", disse a coordenadora dos estudos, Hannah Gardener, da Escola de Medicina da Universidade de Miami.