16 de janeiro de 2011

INSULINA INALÁVEL, SERÁ QUE AGORA DARÁ CERTO?

Como muitos devem se lembrar há aproximadamente 5 anos, depois de decadas de expectativa a Pfizer lançou e iniciou a comercialização no mundo todos da primeira insulina inalável. Chamava-se Exhubera. Muitos, apesar do custo dos bliters de pó de insulina e do tamanho do inalador, prontamente adquiriram a novidade. Porém, em poucos meses a empresa alegou não estar tendo o retorno financeiro esperado e retirou a novidade do mercado global. Outras empresas líderes em diabetes, como a Elli Lilly e a Novo Nordisk, que estavam desenvolvendo tecnologias semelhantes, cancelaram imediatamente suas pesquisas.





O sonho da insulina inalável parecia ter acabado. Contudo, durante o 70th Congresso da Associação Americana de Diabetes, em junho de 2010, pode-se ver que empresas menores continuam investindo nesse nicho de mercado que as gigantes do diabetes abriram mão.


Entre elas estão a Mannkind, que divulgou resultado de estudo de longo prazo (2 anos e pessoas com diabetes tipo 2), indicando que sua insulina inalável de ação ultra-rápida (assim como era a Exhubera) é eficaz e segura. A empreza relata ainda já ter realizado mais de 50 estudos com a insulina chamada Afrezza, em mais de 5.000 pessoas tanto com diabetes tipo 2, quanto com tipo 1. Em relação à Exhubera, o que chama a atenção é o design e tamanho diminuto do inalador.
Outra empresa, esta sediada nos Emirados Árabes, que investe em metodo menos invasivo de asministração de insulina é a Oral-Lyn da Generex Biotechnology. Diferente das demais esta já está sendo comercializada em diversos países e se trata de uma insulina de absorção oral, ou melhor, ela não precisa ser inalada, já que é absorvida na própria boca. Apesar de o aplicador ser semelhante a uma bombinha de asma, as limitações principais dessa insulina são os altos custos e a dose muito baixa fornecida por cada puff. Assim, aparentemente, trata-se de uma insulina mais adequada a pessoas com diabetes tipo 2, que precisam de poucas unidades de insulina ultra-rápida pré-refeição.
Então agora é esperar par ver se essas novas tecnologias se mostrarão realmente úteis e efetivas e, nesse caso, torcer para que cheguem logo ao Brasil.

Mais informações sobre a INSULINA INALÁVEL, SERÁ QUE AGORA DARÁ CERTO?

Mais informações sobre a Oral-Lyn






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