18 de janeiro de 2011

Diabetes no Idoso

A Diabetes Mellitus é a doença que cursa com disfunção das células Beta pancreáticas, responsáveis pela secreção de insulina, ocasionando uma perda da homeostase da glicose no organismo.A doença tem a mesma fisiopatogenia seja no individuo jovem, seja no idoso, porém diferente da idade precoce o surgimento em fase tardia da vida esta mais relacionado com o aumento da resistência insulínica, Diabetes Tipo 2, do que a forma auto-imune, Diabetes Tipo 1.
O idoso que torna-se diabético ou o diabético que envelhece merecem atenção especial, pois com a doença aumenta a chance de complicações agudas e crônicas. O risco de complicações agudas como hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios hidroeletroliticos, síndromes coronarianas e infecções, podem levar a alteração do estado mental com o surgimento de Delirium.
O tratamento do idoso diabético tem aspectos relevantes como o status funcional, comorbidades, expectativa de vida e suporte social, que influenciam a estratégia terapêutica.O controle glicemico é fundamental para a manutenção da boa qualidade de vida e prevenção de complicações, sendo monitorado pelos níveis da glicemia e Hemoglobina glicosilada com alvos diferentes conforme o padrão seguido por Sociedades de Especialidade Médica ou Organização Mundial de Saúde. Discussões à parte, no idoso a manutenção de alvos glicemicos rigorosos podem trazer efeitos indesejáveis com aumento do risco de hipoglicemia.
A escolha da droga deve ser individualizada tendo em foco a meia vida, forma de metabolização e excreção. Grupos de drogas que induzem hipoglicemia como as sulfonilureias e com risco de acidose lática como as biguanidas devem ter seu uso cauteloso com acompanhamento da função renal, hepática e interações medicamentosas para prevenir possíveis efeitos adversos.

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