
O sonho da insulina inalável parecia ter acabado. Contudo, durante o 70th Congresso da Associação Americana de Diabetes, em junho de 2010, pode-se ver que empresas menores continuam investindo nesse nicho de mercado que as gigantes do diabetes abriram mão.
Entre elas estão a Mannkind, que divulgou resultado de estudo de longo prazo (2 anos e pessoas com diabetes tipo 2), indicando que sua insulina inalável de ação ultra-rápida (assim como era a Exhubera) é eficaz e segura. A empreza relata ainda já ter realizado mais de 50 estudos com a insulina chamada Afrezza, em mais de 5.000 pessoas tanto com diabetes tipo 2, quanto com tipo 1. Em relação à Exhubera, o que chama a atenção é o design e tamanho diminuto do inalador.
Outra empresa, esta sediada nos Emirados Árabes, que investe em metodo menos invasivo de asministração de insulina é a Oral-Lyn da Generex Biotechnology. Diferente das demais esta já está sendo comercializada em diversos países e se trata de uma insulina de absorção oral, ou melhor, ela não precisa ser inalada, já que é absorvida na própria boca. Apesar de o aplicador ser semelhante a uma bombinha de asma, as limitações principais dessa insulina são os altos custos e a dose muito baixa fornecida por cada puff. Assim, aparentemente, trata-se de uma insulina mais adequada a pessoas com diabetes tipo 2, que precisam de poucas unidades de insulina ultra-rápida pré-refeição.
Então agora é esperar par ver se essas novas tecnologias se mostrarão realmente úteis e efetivas e, nesse caso, torcer para que cheguem logo ao Brasil.
Mais informações sobre a INSULINA INALÁVEL, SERÁ QUE AGORA DARÁ CERTO?
Mais informações sobre a Oral-Lyn
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