21 de novembro de 2011

CONVITE


TODOS UNIDOS A FAVOR DA PREVENÇÃO, EDUCAÇÃO E CONTROLE DO DIABETES.
  O diabetes mata uma pessoa a cada 8 segundos.
No dia 14 de novembro foi comemorado o Dia Mundial do Diabetes. O diabetes é um distúrbio metabólico, que altera os níveis de glicose e de insulina no sangue. Quando uma pessoa é considerada diabética, certamente não produz quantidade adequada de insulina ou esse hormônio não age com eficiência no organismo. “O diabetes mata uma pessoa a cada 8 segundos. É UMA DOENÇA ÁS VEZES SILENCIOSA E A PESSOA PORTADORA, NÃO SABE QUE TEM A DOENÇA! Diversos países, inclusive o Brasil, estão realizando ações para conscientizar as pessoas sobre a importância desta doença, que tem atingido cada vez mais pessoas. E na CLDF, não será diferente. O GRUPEDH e os deputados Celina Leão e Aylton Gomes realizarão nesta  terça feira, dia 22, no foyer do Plenário, uma ação educativa alertando sobre a relevância da detecção precoce da doença, sintomas e tratamento. A atividade inicia a partir das 14h, com a realização de glicemias capilares (verificar açúcar no sangue), aferição da pressão arterial, orientação nutricional .

10 de novembro de 2011

Frutas x Diabetes

Frutas x Diabetes

As frutas são fontes de carboidratos simples (frutose), energia, água, fibras, sais minerais, vitaminas e até gordura (nutrientes essenciais para a manutenção da saúde).

As pessoas com diabetes devem consumi-las de acordo com as necessidades individuais. A recomendação é semelhante à população em geral, ou seja, variar os tipos e evitar o consumo excessivo. As frutas de alto índice glicêmico devem ser consumidas como sobremesa, ou seja, nunca como componente único da refeição. Dentre elas: melancia, abacaxi, uva, banana, manga, laranja.

O número exato de porções que cada indivíduo deve consumir depende de uma série de fatores como idade, atividade física, necessidades nutricionais, controle glicêmico, etc.

A média de consumo varia de 3 a 5 porções/dia, sendo considerado uma porção: 1 banana pequena, 1 maça média, 1 pera média, 1 fatia de mamão, 1 fatia de melão, 10 gomos de uva, 10 unidades de morango.

Vale lembrar que a resposta glicêmica é diferente quando se consome um suco natural, pois em pequeno volume de suco tem-se uma concentração maior de frutas, podendo até ultrapassar o recomendado para um dia.

É importante lembrar que toda alimentação deve ser individualizada respeitando o estágio de vida, estado nutricional, doenças associadas e tratamento medicamentoso.

Dicas:

- prefira frutas da estação, pois são de melhor qualidade e preço;

- sempre que possível, consuma as frutas com casca, pois desta maneira o teor de fibras é maior e a resposta glicêmica é melhor, ou seja, a elevação da glicose sanguínea é mais lenta.

- higienize as frutas que serão consumidas com casca;

- varie os tipos de frutas.

- não se apegue as crendices. Não existe fruta proibida e sim quantidade definida.

- prefira frutas inteiras (1 porção) ao invés de suco, pois pequenos volumes de suco concentram várias porções de frutas;

- consuma ao menos uma fruta cítrica ao dia para o aporte de vitamina C;

- consulte “sempre” um nutricionista

9 de novembro de 2011

Agulhas do bem. Os benefícios da acupuntura no tratamento do diabetes

Agulhas do bem. Os benefícios da acupuntura no tratamento do diabetes

A acupuntura é um importante procedimento da Medicina Tradicional Chinesa que há milênios demonstra finalidade preventiva e terapêutica, visando o tratamento de diferentes doenças através da aplicação de estímulos pela inserção de agulhas em pontos específicos do corpo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) listou uma lista com 41 doenças que apresentaram excelentes resultados com o tratamento de acupuntura, dentre elas se encontra a diabetes. De acordo com estudo publicado pela OMS o uso da acupuntura em diabéticos apresenta uma redução de 20% nos níveis de glicose no sangue.

No diabetes, a acupuntura pode auxiliar no controle da glicemia, além de combater fatores que podem contribuir para o aumento da glicose, como: estresse, ansiedade, obesidade, hipertensão, tabagismo, entre outros.

Períodos de estresse e fortes oscilações no humor podem interferir no comportamento da glicemia e a acupuntura pode ser uma ferramenta adicional para lidar com essas situações

No ano passado, foi realizada uma revisão bibliográfica por Liang e Koya com o objetivo de avaliar a eficácia da acupuntura no tratamento da resistência à insulina (RI). Foram analisados 234 artigos no PubMed (banco de dados de publicações médicas) entres os anos de 1979 e 2009. Essas publicações fornecem fortes evidências clínicas em apoio da eficácia da acupuntura no RI. Vários estudos experimentais têm demonstrado que a acupuntura pode corrigir vários distúrbios metabólicos, como hiperglicemia, excesso de peso, hiperfagia, hiperlipidemia, inflamação, atividade alterada do sistema nervoso simpático e defeito do sinal de insulina, que contribuem para o desenvolvimento do RI. Além disso, a acupuntura tem o potencial de melhorar a sensibilidade à insulina.

Estudos sobre a acupuntura no campo do diabetes foram publicados na China desde o início dos anos 1950, sendo que os pacientes diabéticos tratados com acupuntura apresentaram melhora nas manifestações clínicas, bem como redução de açúcar no sangue em jejum e melhoria no teste de tolerância oral à glicose. Outros estudos indicam que a Acupuntura melhorou tanto a hiperglicemia como a RI. A Acupuntura tem sido usada também no tratamento da neuropatia diabética, gastroparesia e bexiga disfunção neural.

Por ser um tratamento que apresenta também uma natureza preventiva, a acupuntura aumenta determinantemente a resistência do organismo, fortalecendo a sua capacidade intrínseca de se defender das doenças. As observações clínicas e os experimentos científicos confirmam que esse tratamento regula e melhora as funções imunológicas, fortalecendo seu poder de se defender contra qualquer doença. Essa sua particularidade de prevenir doenças a torna de grande valia para a saúde em geral, por diminuir muito o número de doentes e, conseqüentemente os gastos individuais e públicos com a saúde, nos países onde o método é praticado.

Na concepção chinesa, a doença é uma manifestação de desequilíbrio. A acupuntura seria uma forma de readquirir a harmonia perdida.

Exames laboratorais: quais as recomendações necessárias para um resultado seguro?

Exames laboratorais: quais as recomendações necessárias para um resultado seguro?

Para que o resultado de um exame de laboratório seja confiável, são necessárias algumas recomendações quanto ao preparo do paciente.Relacionamos as recomendações mais comuns e os procedimentos de coleta para os exames mais freqüentes.Confira.

O jejum é necessário para todos os exames de sangue?

Não. Tem alguns exames como Hemograma, Tipagem Sanguínea, Teste de Gravidez e outros, que não precisam de jejum. Assim como tem exames que precisam de 12, 8 ou 4 horas de jejum, tem aqueles exames como dosagem de GLICOSE que não devem ultrapassar 12 horas.

Posso ingerir água ou medicação de rotina antes de fazer os exames?

Água pode com moderação. Quanto aos medicamentos de rotina, informe sempre ao laboratório o que está tomando.

Toda vez que vou tirar sangue o local pode ficar roxo?

Pode ocorrer em algumas situações como veias finas, delicadas ou com muita pressão; uso de algum medicamento que altere a coagulação sanguínea; falta de compressão no local da punção, também pode causar o chamado braço roxo (hematoma). Isto ocorre porque há um extravasamento de sangue para fora da veia.

Para exame de fezes tem que colher as fezes do dia? É necessário jejum?

Para o exame de fezes mais comum, ou seja, o PROTOPARASITOLÓGICO, não precisa ser fezes do dia. Você pode retirar os frascos com conservante e o material pode ser entregue no laboratório até 20 dias após ser coletado e mantido em temperatura ambiente. Se for Fezes 3 amostras, o procedimento é o mesmo. Não é necessário jejum para este exame, porém existem outros tipos de exames de fezes que precisam de dietas e instruções específicas. Nesses casos, entre em contato com o laboratório para pegar as instruções.

Todos os exames de sangue que precisam de jejum precisam ser feitos pela manhã?

Nem todos. A maioria dos exames de sangue precisa apenas de 4 horas de jejum, podendo ser realizados tanto pela manhã como à tarde.

O café ou chá sem açúcar interrompem o jejum?

Não convém tomar nenhuma dessas bebidas, mesmo sem açúcar, pois ambas contém substâncias como a cafeína que interferem em algumas dosagens bioquímicas.

E bebidas alcoólicas, posso beber?

Não. Bebida alcoólica é proibitiva porque altera o metabolismo dos açucares como a glicose, interferindo assim nos resultados dos exames. O colesterol também é um exame que pode ser alterado, embora em menor proporção.

Mesmo fazendo jejum de 12 a 14 horas, a alimentação pode interferir nos resultados?

Sim, principalmente no caso dos triglicérides. Se uma pessoa que tem altos níveis de triglicérides, optar por uma dieta rígida na véspera do exame terá resultados falsamente baixos. Já uma pessoa com triglicérides normal, se fizer uma refeição com muita gordura como feijoada, churrasco, etc, poderá apresentar resultados falsamente altos. Por isso é importante manter a dieta habitual pelo menos 15 dias antes de fazer o exame.

Posso fumar antes de fazer exames laboratoriais?

Alguns testes podem ter seus valores de normalidade alterados pelo fumo. A dosagem de glicose é um deles.

Pode ser feito exames de sangue estando gripado ou com febre?

Pode sim. Tem exames inclusive, que são solicitados justamente para investigar se há alguma infecção causando a febre. Porém, em alguns casos a doença responsável pela febre pode interferir em resultados destinados a pesquisar doenças imunológicas. Sendo assim, por segurança, consulte seu médico ou o laboratório antes de realizar a coleta do exame.

Remédios interferem nos resultados dos exames?

Medicamentos como antibióticos e anti-inflamatórios causam alteração em testes como os de coagulação no sangue, normalmente solicitados como pré-operatórios. Portanto, se estiver tomando alguma medicação, avise a atendente do laboratório antes de coletar o exame. Se algum deles causar interferência, será necessário conversar com seu médico para saber se é possível suspende-lo temporariamente. Caso não seja, deverá ser levado em conta no momento de interpretar os resultados.

Fazer ginástica ou caminhada pode alterar o exame?

Exercícios físicos consomem calorias, e a primeira a ser reduzida é a glicose. Além disto, durante a prática dos exercícios físicos, é gerado um grande número de metabólicos proveniente dos músculos, como o ácido lático e a creatina fosfoquinase (CPK), que terão seus resultados alterados. Se você for um desportista regular, informe ao laboratório antes de realizar os exames de sangue.

Urina só pode ser colhida no laboratório?

Depende do exame. A Urocultura, o ideal é que seja colhida no laboratório para seguir os padrões de assepsia que o exame exige. Se não for possível o paciente vir até o laboratório, deve pegar as instruções de coleta que estão disponíveis no site ou no próprio laboratório, ou ainda por telefone. Quanto ao exame de Urina I, que é mais simples, pode ser coletada em casa e levada ao laboratório no máximo em 2 horas. Mesmo assim deve ser feito uma higiene antes da coleta. As instruções também podem ser vistas no site ou pegar por telefone. Para coleta de criança que precisa de coletor infantil (saquinho), estas devem ser coletadas somente no laboratório.

Só pode ser a primeira urina da manhã?

Não. A urina pode ser coletada a qualquer hora do dia, desde que permaneça no mínimo 2 horas sem urinar para ter o volume e concentração necessários para um bom resultado da análise. Se for coletar em casa, não se esquecer dos cuidados com a higiene e que o frasco tem que ser apropriado para cada tipo de exame.

Quais exames precisam de abstinência sexual?

Espermograma e PSA são exames que precisam de abstinência sexual. No caso das mulheres, recomenda-se não manter relação sexual na noite que antecede a coleta de secreção vaginal, Papanicolaou ou coleta de Urina.

Durante o período menstrual posso fazer exames?

Pode. Mas é importante informar o laboratório sobre esta condição. O exame de urina, por exemplo, sofre alterações durante o período menstrual apresentando grande quantidade de hemácias e aumento da proteína urinária, podendo levar o médico a interpretações falsas do exame. No caso de urgência, o médico solicitante deverá estar ciente e o laboratório deverá ser informado. As dosagens hormonais também sofrem alterações normais no período menstrual, que serão interpretadas por especialista clínico geral, endocrinologista ou ginecologista.

Após exame de imagem com contraste, posso fazer exames de sangue?

Somente após 72 horas depois de realizado o exame de imagem. Geralmente o contraste interfere nas análises.

Alerta para a população masculina

Alerta para a população masculina

Um levantamento realizado pelo HCor (Hospital do Coração) com 1.252 pacientes na faixa etária de 30 a 55 anos, mostrou que 43% dos homens estão com colesterol LDL elevado (maior ou igual a 130 mg/dL, enquanto o recomendado é não ultrapassar a 100 mg/dL). Já entre as mulheres, 30,4% apresentaram colesterol maior ou igual a 130 mg/dL.

No Brasil, estatísticas oficiais indicam que a doença atinge de 12% a 15% da população (aproximadamente 22 milhões de pessoas). O número aumenta para 20% no mundo todo.

O controle do colesterol é fundamental para evitar o risco de desenvolver doenças coronárias. Elas ocorrem quando há a obstrução dos vasos sanguíneos pelo acúmulo de gordura depositado nas artérias -- responsáveis por levar oxigênio ao coração através do sangue. Além do colesterol elevado, há outros fatores de risco para doenças do coração como hipertensão, diabetes, fumo e pré-disposição genética.

Os níveis de colesterol aumentam quando ingerimos gorduras saturadas (como carnes gordurosas, pele de frango, leite e derivados de leite integrais), presentes também em alguns alimentos de origem vegetal (azeite de dendê, gordura de côco), além de gordura trans.

A vilã é formada no processo de hidrogenação industrial, que transforma óleos vegetais líquidos em gordura sólida. "Suas principais fontes são os alimentos industrializados que utilizam gordura vegetal hidrogenada, como sorvetes, bolachas e biscoitos recheados. Grande parte dos alimentos que utilizavam gorduras hidrogenadas reduziram a quantidade na formulação e temos a opção desses mesmos produtos sem gordura trans por porção", explica a nutricionista do HCor, Camila Gracia.

Em contrapartida, as gorduras polinsaturadas presentes em óleos como soja, girassol e peixes como a sardinha, atum e salmão não aumentam o colesterol - da mesma forma que os alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas como azeite, abacate e frutas oleaginosas (nozes e castanhas).

Os fitoesteróis, extratos que contribuem com a redução do colesterol por diminuir sua absorção no intestino, estão presentes em pequenas quantidades em nozes, óleos vegetais, sementes, grãos, frutas e vegetais. O consumo de 1,6g a 2,0g do composto por dia pode reduzir até 10% do colesterol.

Essa recomendação significaria ingerir 340 tomates ou 168 cenouras ou 120 maçãs ou 56 fatias de pão integral. Por isso, além de incluir estes alimentos na dieta, opte por óleos, iogurtes, cremes, maioneses etc. enriquecidos com essa substância.

"Na medida em que o colesterol se deposita nas paredes das artérias, diminui o espaço para a passagem do sangue e, com o tempo, algumas delas podem ficar totalmente obstruídas. Com isso, ocorre, por exemplo, o infarto agudo do miocárdio ou a isquemia cerebral, conhecida como derrame. Para não chegar a esse ponto, o indivíduo deve procurar a orientação médica precocemente, pois a elevação do colesterol não costuma provocar desconforto até que a situação esteja bastante grave", explica o cardiologista e supervisor do Clinic Check-up HCor, Dr. César Jardim.

Segundo o cardiologista, o ideal é começar a controlar o colesterol a partir dos 20 anos e repetir o exame a cada cinco anos se os resultados estiverem normais. "Quem tem parentes de primeiro grau com colesterol alto, sobretudo o pai ou a mãe, deve verificar seus níveis mais precocemente e, em algumas situações, até mesmo na infância. É fundamental fazer exercícios físicos regulares e ter uma alimentação saudável", esclarece Dr. César Jardim.

O sedentarismo também é um fator que favorece a elevação do colesterol LDL, o ruim. E ele não está atrelado apenas a pessoas obesas, magros sedentários costumam ter colesterol mais elevado do que os mais gordinhos ativos.

O que é?

O colesterol é uma molécula similar à gordura que age na composição da membrana que envolve as células, é essencial para a fabricação de hormônios e na composição da vitamina D, necessária para os ossos e para o crescimento. Obtido nos alimentos de origem animal ou produzido pelo fígado, ele circula por todo o corpo, mas não é solúvel no sangue.

Colesterol ruim X bom

Enquanto o ruim se deposita nas artérias formando placas que podem endurecê-las e entupi-las, e o processo pode gerar problemas cardiovasculares, o bom contribui para a prevenção de doenças no sistema e transporta a gordura para o fígado, que é eliminada nas fezes e na bile.

Cigarros de aroma e sabores variados. Não se iluda, o vilão continua o mesmo: a nicotina

Cigarros de aroma e sabores variados. Não se iluda, o vilão continua o mesmo: a nicotina


Com sabores e aroma variados de chocolate, menta, cereja, canela, entre outros, os aditivos em cigarros parecem inofensivos, mas não é bem assim. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o consumo de cigarros aromatizados entre adolescentes de 13 a 15 anos, e adultos e jovens, de 17 a 35 anos, no país, chega a 44%. A pesquisa foi realizada entre 2002 e 2005. "Os aditivos em cigarros" é o foco do "Dia Nacional de Combate ao Fumo" deste ano.

A adolescente J.G.H, de 19 anos, que não quis se identificar, afirma que prefere os cigarros com aditivos. "comecei a fumar no ano passado. Estava em viagem com amigos e eles estavam bebendo e fumando, resolvi experimentar. Hoje, fumo somente em festas e ocasiões especiais. Prefiro cigarros com sabor porque acho o gosto do tradicional desagradável".

A pneumologista Maria das Graças Rodrigues, presidente da Comissão de Controle de Tabagismo, Alcoolismo e outras Drogas da Associação Médica de Minas Gerais e Coordenadora do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, diz que "a colocação de sabores nos cigarros serve para que os jovens não desistam de experimentar por causa do gosto ruim e do mal-estar das primeiras tragadas".

Os aditivos liberam maior quantidade de nicotina livre, ou seja, são rapidamente absorvidos pelo organismo e causam maior impacto nos centros nervosos cerebrais.


Ela acrescenta que, a cada duas pessoas que experimentam o tabaco, uma fica dependente. Estudos mostram que cerca de 90% das pessoas ficam dependentes antes dos 20 anos, e 50% das pessoas que experimentam fazem disso um hábito.

De acordo com o Ministério da Saúde, o tabagismo provoca mais de 50 doenças, sendo responsável por 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema e bronquite crônica), 25% das mortes por doenças coronarianas, 30% das mortes por câncer e 25% das mortes por acidente vascular cerebral (derrame).

O número de fumantes tem diminuído no Brasil, de acordo com pesquisa da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) do Ministério da Saúde. De 2006 a 2009, o percentual de fumantes adultos era de 16, 2%. Em 2010, esse número caiu para 15%. Mesmo com esse avanço, a situação é preocupante. De acordo com estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde), um terço da população mundial adulta, aproximadamente 1,2 bilhão de pessoas são fumantes. De acordo com a OMS, cerca de 6 milhões de pessoas morrem anualmente devido à exposição à fumaça do tabaco. Já no Brasil, o Inca estima que 200 mil pessoas morram por ano em decorrência do cigarro. O tabagismo passivo, por sua vez, mata no mesmo período 600 mil pessoas no mundo, dessas 2.665 somente no Brasil, sendo que mais de 25% das vítimas são crianças.  Difícil, mas possível

O biomédico Pedro Prates, de 23 anos, trocou o cigarro pelo esporte. "fumei durante sete anos uma média de dez cigarros por dia. A decisão veio porque pratico futebol e o rendimento estava caindo. Nas primeiras semanas foi difícil, mas consegui. Muita coisa melhorou na minha vida, como a resistência física e o hálito" afirma, com satisfação.

Já o fotógrafo Renato Reis Mota, de 42 anos, se sentia incomodado de não poder fumar em lugares fechados. Esse foi o empurrão que faltava para ele largar o vício. "fumei durante 26 anos mais de um maço por dia. Parei um período, mas voltei. Em janeiro do ano passado, parei em definitivo por força de vontade. Tudo melhora, respiração e o paladar, principalmente". Renato convive com várias pessoas que fumam e, mesmo assim, ele diz que a vontade de fumar passou "eu só não posso mais é dar o primeiro trago".


O dramaturgo Wesley Machiori, de 36 anos, levou a iniciativa de parar de fumar para a rede social. Está mobilizando inúmeros amigos "parei de fumar há 15 dias, com uma média de 40 cigarros por dia". O incentivo veio depois que a sua mãe parou de fumar "no segundo dia, já senti melhor. Coloquei no Facebook, pedindo para as pessoas me ajudarem. É uma reação em cadeia, um para e todo mundo para. Assim como o cigarro contamina, a iniciativa de parar também".

Medicamento para tratar o diabetes é contraindicado para emagrecer

Medicamento para tratar o diabetes é contraindicado para emagrecer

A "poção" da vez atende pelo nome de liraglutida (cujo nome comercial é Victoza), um medicamento para o tratamento do diabetes tipo 2, que virou objeto de desejo para quem sonha perder quatro, seis, oito, 10 quilos sem fazer força.

Vale esclarecer que a droga usada para o tratamento do diabetes tipo 2 é eficiente. Funciona assim: no paciente diabético, a insulina produzida pelas células do pâncreas não é suficiente ou não age de modo adequado no organismo, provocando o aumento da quantidade de açúcar no sangue.


O remédio, além de auxiliar o controle glicêmico, proporciona outros benefícios combinados como perda de peso, redução na pressão arterial sistólica e melhora da função das células beta, responsáveis por sintetizar e secretar a insulina.


A liraglutida promove a perda de peso (média de 3 kg ao mês) pelo fato de retardar o esvaziamento gástrico e aumentar a sensação de saciedade após as refeições.

"Liraglutida é um análogo de GLP-1, hormônio natural produzido pelo intestino que colabora para o metabolismo normal da glicose como outros hormônios pancreáticos e gastrointestinais como a insulina, o glucagon, a amilina. O medicamento, indicado na bula para pacientes diabéticos do tipo 2, age no pâncreas estimulando a liberação de insulina apenas quando os níveis de açúcar no sangue estão altos", explica Marcelo Freire, diretor médico do laboratório Novo Nordisk, que produz o Victoza.

Aplicada uma vez ao dia, por meio de uma caneta de injeção subcutânea, no horário mais conveniente para o paciente, proporciona comodidade ao paciente diabético, estimulando a adesão ao tratamento.

"O que não pode acontecer é a banalização do uso do medicamento. Não faz sentido prescrever a liraglutida com a finalidade de emagrecimento rápido. Vai contra tudo o que sempre pregamos, que é a manutenção da saúde por meio de atividade física regular e alimentação balanceada", adverte o endocrinologista e médico do esporte Ronaldo Arkader, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.

"Todo tratamento visando perda de peso envolve dieta e exercícios. Trabalhamos a adesão a hábitos saudáveis. Qualquer coisa além disso é acessório. Milagres não existem", reforça o endocrinologista Ricardo Meirelles, presidente da Comissão de Comunicação Social na Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Os especialistas advertem que todo remédio pode apresentar efeitos colaterais, mesmo para pacientes aos quais ele é indicado. Entre as reações que o liraglutida pode provocar, Arkader cita prisão de ventre, hipoglicemia, cefaleia, tontura, infecção do trato aéreo respiratório (rinite, sinusite), infecção do trato urinário, dor nas costas, dor de estômago e inchaço ou vermelhidão no local da injeção.

Para perda de peso com finalidade estética - aqueles dois ou quatro incômodos quilinhos - a liraglutida é contraindicada. Mas há pesquisas em andamento com pacientes obesos (com IMC acima de 30) e não diabéticos.

"Esses estudos multicêntricos já foram citados pelo Lancet e Internacional Journal of Obesity, porém ainda não existe uma autorização para o uso do medicamento para emagrecimento. Ao final desses trabalhos, vamos avaliar os resultados, analisar os ricos e benefícios, e submetê-los às agências regulatórias do mundo todo", diz Freire.

Meu filho tem colesterol elevado. Como ajudar?

Meu filho tem colesterol elevado. Como ajudar?

Para evitar complicações futuras, médicos recomendam que crianças a partir de 10 anos controlem o peso e monitorem o colesterol Foi-se a época em que criança gordinha era sinal de saúde. Já é de conhecimento geral que a obesidade pode atingir os mais novos, elevando os níveis do colesterol - um grave fator de risco para doença aterosclerótica.

O que os pais precisam saber é que crianças e adolescentes mais magros também podem ser suscetíveis a esse mal. Via de regra, para manter o colesterol nos níveis normais, alimentação adequada e o incentivo à prática de atividades físicas são fundamentais e devem fazer parte da rotina dos jovens.Entre as dicas de alimentação, está a escolha por carnes mais magras, evitando alimentos amanteigados, embutidos, doces cremosos, queijos amarelos, peles de aves; a substituição de frituras por assados, molhos calóricos pelas suas versões light, leite e iogurtes integrais por desnatados e a manteiga pela margarina cremosa. Fontes com informações sobre o preparo de alimentos saudáveis não faltam.

Porém, a obesidade e o sedentarismo não são os únicos responsáveis pela dislipidemia – que é o aumento do colesterol e dos triglicerídeos no sangue. Segundo o cardiologista Raul Dias dos Santos Filho, professor livre-docente em Cardiologia da Faculdade de Medicina da USP e diretor da Unidade Clínica de Dislipidemias do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), a dislipidemia em jovens, na maioria das vezes, decorre de doenças genéticas, como a hipercolesterolemia familiar heterozigótica (HF) ou a hiperlipidemia familiar combinada (HFC). “A HFC acomete cerca de 1 em cada 20 pacientes jovens infartados. Já a HF, embora afete 1/500 pessoas da população geral, na família acometida pela doença a prevalência é de 1 em cada 2 indivíduos deste núcleo familiar”, informa o especialista.

O perigo está no fato do aumento do colesterol não apresentar sintomas, sendo somente verificado por meio do exame de sangue. Por este motivo, sempre é recomendável que, além de manter o peso em níveis ideais, crianças a partir de 10 anos verifiquem o colesterol para evitar complicações futuras. “Em crianças que possuem histórico de doenças cardíacas precoces na família (geralmente antes dos 55 anos em familiares de primeiro grau) ou colesterol alto, a medição do colesterol deve ser feita logo aos dois anos de idade”, alerta Santos.

Segundo diretrizes da Associação Americana de Cardiologia, meninos com mais de 10 anos e meninas após a menarca portadores de HF devem iniciar tratamento medicamentoso para reduzir o colesterol quando as taxas de LDL (o colesterol ruim) estiverem acima de 190 mg/dL ou 160 mg/dL, se estiverem associadas a outros dois fatores de risco ou a histórico familiar de doença cardiovascular. A meta é reduzir o LDL para 130 mg/dL, sendo que o ideal seria mantê-lo em 110 mg/dL. Dentre as opções existentes para o tratamento medicamentoso no combate ao colesterol está o Lípitor (atorvastatina), a estatina com o maior número de evidências científicas, que comprovam seus efeitos na redução significativa do risco de eventos cardiovasculares e na diminuição em 39% a 60% dos níveis do colesterol ruim (LDL c).