28 de abril de 2011

Hipertensão arterial atinge 23,3% dos brasileiros

Hipertensão arterial atinge 23,3% dos brasileiros
Estudo do Ministério da Saúde mostra que a proporção aumenta com a idade, atingindo mais de 50% das pessoas com mais de 55 anos
Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. Em relação ao ano passado, no entanto, o levantamento aponta recuo de 1,1 ponto percentual – em 2009, a proporção foi de 24,4%.
Os dados fazem parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e foram divulgados nesta terça-feira (26), Dia Nacional da Prevenção e Controle da Hipertensão Arterial. O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP). Em 2010, foram entrevistados 54.339 adultos, nas 26 capitais e no DF.
De acordo com a pesquisa, o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%). Nos dois sexos, no entanto, o diagnóstico de hipertensão arterial se torna mais comum com a idade, alcançando cerca de 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de idade e mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais de idade.
O estudo aponta que a associação inversa entre nível de escolaridade e diagnóstico é mais marcada na população feminina: enquanto 34,8% das mulheres com até oito anos de escolaridade referem diagnóstico de hipertensão arterial, a mesma condição é observada em apenas 13,5% das mulheres com doze ou mais anos de escolaridade.
“Existe uma certa estabilidade no número de hipertensos no país, em torno de 25%, considerando a população geral. Mas essa proporção dobra entre as pessoas acima dos 50 anos. Outra questão importante é o acesso à atenção primária, que justifica essa diferença entre homens e mulheres, ou seja, elas buscam mais os serviços de saúde do que eles”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
CAPITAIS – A variação entre as capitais é de 13,8%, em Palmas, a 29,2%, no Rio de Janeiro. Nos homens, as maiores frequências foram observadas no Distrito Federal (28,8%), Belo Horizonte (25,1%), e Recife (23,6%); e as menores, em Palmas (14,3%), Boa Vista (14,6%) e Manaus (15,3%).
Entre mulheres, os maiores percentuais foram no Rio de Janeiro (33,9%), Porto Alegre (29,5%) e João Pessoa (28,7%); e os menores, em Palmas (13,2%), Belém (17,4%) e Distrito Federal (18,1%).
HIPERTENSÃO – A pessoa é considerada hipertensa quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. A doença é causada pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. Esse movimento acaba sobrecarregando vários órgãos, como coração, rins e cérebro. Se a hipertensão não for tratada, algumas das complicações são: entupimento de artérias, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.
Percentual de adultos (≥ 18 anos) que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*
Percentual de indivíduos que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial no conjunto da população adulta das capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade*. VIGITEL, 2010.

25 de abril de 2011

II FÓRUM INFLUENZA SBIm-DF

II FÓRUM INFLUENZA SBIm-DF

DATA:30/04/2011 Horário: 9h às 13h

LOCAL: Hospital de Base de Brasília - Auditório 12º andar.

 a inscrição é no local.

17 de abril de 2011

O que é Neuropatia Diabética?

Neuropatia diabética é uma doença nos nervos causada pelo diabetes.
Os sintomas da neuropatia incluem adormecimento e às vezes dor nas mãos, pés, ou pernas. Os danos nos nervos causados pelo diabetes também podem conduzir a problemas com órgãos internos, tais como o trato digestivo, coração, e órgãos sexuais, causando indigestão, diarréia ou constipação, vertigem, infecções na bexiga, e impotência.
Em alguns casos, neuropatias podem causar queimações e também provocar perda de peso. Pode acontecer também depressão.
Enquanto alguns tratamentos são pesquisados, ainda é preciso entender como o diabetes afeta os nervos e achar tratamentos mais eficazes para esta complicações.

12 de abril de 2011

A falta de sintomas acerca da hipertensão significa não possuí-la?


A maioria dos hipertensos não apresenta qualquer sintoma ou sinal referente à hipertensão. Ou seja, a hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática. Sintomas como dor de cabeça, dor na nuca, enjoos, tonturas e falta de ar podem estar associados à hipertensão, mas não são específicos da doença. Muitas vezes, os sintomas surgem quando a hipertensão já causou danos ao coração, ao cérebro, aos rins, aos olhos ou outros órgãos. Por isso, é importante tratar a hipertensão, mesmo sem sintomas. O diagnóstico da hipertensão é relativamente simples: basta medir a pressão no consultório médico ou realizar automedidas com equipamentos automáticos calibrados.

É seguro praticar exercícios físicos quando se tem hipertensão? Quais os riscos e como evitá-los?

O exercício físico faz parte do tratamento da hipertensão. Os melhores exercícios são os aeróbios, como caminhadas, corridas, ciclismo ou natação. Mas exercícios resistidos, como a musculação e Pilates, também podem trazer benefícios aos hipertensos. O importante, no caso dos hipertensos e cardiopatas, é ter uma orientação médica individual especializada, baseada em exames específicos e na avaliação clínica. A escolha das modalidades esportivas, do ritmo e da intensidade de treinamento devem ser orientados individualmente. Também, atividades leves como jardinagem, dança ou simplesmente o passear pelo “shopping” podem trazer benefícios, principalmente aos idosos e sedentários. O importante é acumular pelo menos 30 minutos de exercícios ao dia.

10 de abril de 2011

Sete dicas para reduzir chance de diabetes ...

Vida sedentária e obesidade fazem doença se expandir por diversas faixas etárias

O fato de uma pessoa ter casos de diabetes na família não significa que ela desenvolverá a doença, mas é um poderoso fator de risco. Principalmente, quando se relaciona à falta de exercícios físicos. O estilo de vida muito disseminado atualmente, com o consumo de alimentos ricos em gorduras e carboidratos simples (açúcar e farinha branca, por exemplo), também se torna um prato cheio.
Um estudo realizado em 2008 pela Organização Mundial da Saúde aponta que o número de indivíduos que sofrem com diabetes pode mais do que duplicar no país, até 2025. Passaria dos cerca de 7 milhões atuais para uma população superior a 17 milhões. Entre os jovens, a doença cresce 3%, a cada ano, o que também é explicado pelo cultivo de hábitos poucos saudáveis. “Pessoas com histórico familiar e acima do peso têm mais chances de desenvolver diabetes”, diz a médica Zuleika Halpern.
A insulina, produzida pelo pâncreas, carrega a glicose presente na corrente sanguinea até as células. Nos indivíduos com diabetes, a produção é abaixo do suficiente, ou as células não respondem de modo adequado à insulina. Nesses casos, pode ocorrer de a glicose ser eliminada pela urina, sem que o organismo a use. Outra consequência é a glicose permanecer no sangue, aumentando o nível de glicemia do organismo.
No diabetes tipo 1, o sistema de defesa do corpo atua às avessas, atacando as células do pâncreas que cuidam da produção de insulina e reduzindo a quantidade da substância. No tipo 2, a produção de insulina é, muitas vezes, apropriada. Porém, ela acaba não sendo usada do melhor jeito. Isso gera resistência à insulina, a qual, ao longo do tempo, passa a ter sua fabricação comprometida no organismo.
Confira algumas dicas da Sociedade Brasileira de Diabetes, para uma alimentação adequada, que previna a doença:
1. Dê preferência a alimentos ricos em fibras, entre eles frutas e verduras.

2. Evite comer comidas fast food. No cardápio, é importante haver o predomínio de alimentos saudáveis.

3. Faça lanches nos intervalos entre as principais refeições. Isso reduz o apetite nas refeições maiores.

4. Procure privilegiar o consumo de leite e derivados (iogurte, queijos) desnatados ou light. Entre as carnes, prefira as magras. Assim, previne-se o aumento do colesterol, além de controlar o peso.

5. Temperos naturais em primeiro lugar. Os industrializados contêm grande quantidade de sal.

6. Evite frituras.

7. Ainda que a sobremesa seja diet ou light, contente-se com uma porção. O melhor é buscar o equilíbrio. Comer demais não é saudável e oferece calorias em excesso.