28 de março de 2011

A sensibilidade dos pés dos diabéticos

Os pés dos diabéticos são particularmente vulneráveis, sobretudo quan­do se conjugam alterações ao nível dos nervos e dos vasos sanguíneos. Num "pé diabético" mesmo as lesões mais simples podem piorar rapi­damente e causar complicações graves, pelo que é preciso saber iden­tificar as principais fontes de problemas:

Alterações na pele - com o tempo, a pele pode tornar-se muito seca, descamar e gretar;

Calos e calosidades - são mais comuns nos diabéticos e desenvolvem-se muito depressa, podendo ser causados por problemas nos ossos, pela colocação incorrecta do pé no chão e pelo uso de calçado desajustado; devem ser removidos sob pena de engrossarem, gretarem e darem ori­gem a feridas abertas (úlceras);

Úlceras (feridas abertas) - surgem com mais frequência na sola do pé, junto ao dedo grande e por baixo dele; se não tratadas, podem infectar, causar gangrena e levar à necessidade de amputação;

Má circulação - deve-se ao estreitamento e endurecimento dos vasos san­guíneos que servem as pernas e os pés; tal torna mais difícil lutar contra as infecções e as feridas demoram mais a sarar;

Neuropatia - insensibilidade do pé à dor, ao frio e ao calor, o que favore­ce o aparecimento de lesões. O diabético, por falta de sensibilidade à dor, pode ferir-se ou queimar-se e não sentir nada;

Infecções - muito comuns nos diabéticos, manifestam-se através de alte­rações na cor da pele e unhas, na temperatura e no odor dos pés;

Ao menor sinal de feridas, cortes, bolhas, gretas, zonas avermelhadas, inchaço, entre outras situações, deve pedir de imediato conselho ao seu far­macêutico ou ao seu médico.

Se estes problemas não forem detectados e tratados a tempo podem desencadear lesões irreversíveis que, no extremo, podem culminar na amputação do pé.

Quando se é diabético, com os pés todos os cuidados são poucos:

Observe os pés todos os dias - sem esquecer a sola, o calcanhar e a zona entre os dedos, se necessário com a ajuda de um espelho ou de outra pessoa;

Mantenha uma higiene adequada - lave-os diariamente com água morna e sabão, de preferência antes de se deitar; verifique a temperatura da água antes de colocar os pés; seque-os bem com uma toalha macia e sem esfregar, insistindo entre os dedos: a humidade favorece as micoses da pele e das unhas;

Mantenha a pele macia - aplique um creme hidratante para prevenir a pele seca, mas não entre os dedos;

Corte as unhas correctamente - a direito, deixando os cantos livres para evitar que encravem; utilize um alicate próprio, uma tesoura de bicos redondos ou uma lima de cartão; se tiver as unhas rijas e secas, amoleça­ as antes de as cortar;

Cuide dos calos e calosidades - evite que se desenvolvam com a ajuda de um sabonete pedra-pomes e de um creme hidratante; retire-os com uma lima própria depois de amolecidos; não os corte, pois pode provocar lesões na pele e, com elas, originar uma infecção; não use calicidas; e se tiverem uma zona avermelhada à volta, não tente removê-los - vá ao médico;

Use calçado adequado - macio, confortável e adequado ao tamanho do pé; com­pre ao final do dia e, enquanto forem novos, use-os por curtos períodos, de modo a prevenir o aparecimento de bolhas e de outras lesões; antes de se calçar, verifique se não existem no interior objectos que possam magoar os pés; não use sandálias nem ande descalço;

Use meias macias, de algodão e sem costuras e, de preferência, claras; assim é mais fácil detectar a existência de um ferimento;

Aqueça os pés mas com cuidado - com meias de lã, nunca com sacos de água quente, escalfetas ou aquecedores; mantenha os pés longe de larei­ras dado o risco de se queimar e não sentir dor;

Em nome da circulação sanguínea, há outros dois gestos essenciais - prati­car exercício físico e não fumar. Os seus pés agradecem

Cuidados no Diabetes - Entenda o que é o exame de hemoglobina glicosilada ( HbA1c )


A Hemoglobina glicosilada (HbA1c) é um exame freqüentemente solicitado a pacientes com diabetes melito. É uma forma importante de medir a glicose do paciente através do exame de sangue. Ao contrário da glicemia, que mede o nível de glicose no momento da coleta do sangue, a HbA1c mostra o controle do paciente diabético nos últimos três meses.Desta forma, o paciente com dificuldades de adesão à reeducação alimentar, exercícios e medicações exigidas pelo tratamento, mas que muda seus hábitos, perto da época do exame, pode ter uma glicemia de jejum próxima ao normal. No entanto, a HbA1c estará elevada, mostrando que, na verdade, o diabetes daquela pessoa não está controlado.

HbA1c e os valores de referência

Sempre que for dosada A HbA1c, é fundamental saber o valor de referência do método utilizado. Pacientes bem controlados mantêm a HbA1c até 1,0 - 1,5 % acima do limite superior (valor absoluto). Exemplo: se o valor de referência for de 2,6 a 6,2 %, o paciente terá um bom controle se tiver sua HbA1c até 7,2 a 7,7%.

Evitando complicações

As chances do diabetes melito desenvolver complicações crônicas, como insuficiência renal, cegueira e infarto agudo do miocárdio, são diretamente proporcionais aos níveis de HbA1c. Isso significa que quanto mais alto o resultado do exame, maior o risco. Portanto, é fundamental que o diabético mantenha seu controle baseado no exame. Pacientes bem controlados podem fazer dosagens a cada três meses. Nos diabéticos mal controlados esse intervalo deve ser menor.

Cardiologistas russos, descobre o segredo para um coração sadio.

Um grupo de cardiologistas russos de São Petersburgo descobriu o segredo do coração sadio. Como se verifica, tudo é simples: os homens têm de viver uma vida sadia e ser otimistas. Porque as pessoas felizes e não melindrosas são muitas vezes mais resistentes às doenças cárdio-vasculares. A conclusão foi retirada pelos especialistas do Centro Federal do Coração, Sangue e Endocrinologia Almazov.
Segundo as estatísticas da Organização Mundial da Saúde, todo ano, as doenças do sistema cárdio-vascular ceifam quase 18 milhões de vidas humanas. Na Rússia, são responsáveis por 39 por cento de todas as mortes.
Intervenções cirúrgicas e medicamentos são incapazes de reparar a situação de uma forma radical - considera Evgheni Chliakhto, diretor do Centro Almazov, membro correspodente da Academia de Ciências Médicas da Rússia e cardiologista-sênior da Circunscrição Federal Noroeste. Recentemente, realizamos o primeiro transplante bem-sucedido do coração - relata. E continua: Mas, por muito que invistamos em altas tecnologias de transplante do coração, tais doentes serão muitos, caso não se dê atenção às medidas preventivas. Porque será um trabalho muito dispendioso, e jamais poderemos resolver assim o problema. Tais doentes hão de ser menos numerosos. São necessários uns programas profiláticos. Felizmente, tais programas existem no País e na cidade.

12 de março de 2011

OMS: sedentarismo já é o quarto fator que mais mata no mundo

A tendência ao sedentarismo aumenta no mundo e já é responsável pela quarto maior fator de risco de mortalidade global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A ausência de uma disciplina de atividades físicas como causa mortis só perde para as doenças relacionadas ao aumento da pressão arterial, ao fumo e à glicemia elevada. Estudos mostram que várias doenças são atribuídas à falta de exercícios físicos regulares.

De acordo com os estudos, o sedentarismo é responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como por 27% dos registros de diabetes e 30% das queixas de doenças cardíacas. As pesquisas foram feitas com três grupos distintos: crianças e adolescentes com idade de 5 a 17 anos, jovens e adultos com idade de 18 a 64 anos e homens e mulheres com mais de 65 anos.

Os pesquisadores concluíram que a tendência ao sedentarismo aumenta de forma global tanto nos países de renda elevada, quanto nos emergentes e pobres. Para a OMS, é fundamental alertar as populações sobre os benefícios dos exercícios físicos regulares. O ideal para quem não faz atividades físicas é começar de forma gradual e frequente.

A Organização Mundial da Saúde apelou ainda para que seja feita uma parceria entre os diversos setores e níveis dentro dos governos, da sociedade civil, das organizações não governamentais e do setor privado em favor da promoção e do estímulo das atividades físicas. De acordo com os especialistas, todas essas áreas têm 'papel vital a desempenhar na construção de ambientes saudáveis' para garantia da qualidade de vida das sociedades