24 de fevereiro de 2011

Você sabe o que é hipertensã​o? Quais seus sintomas? Como prevenir? Fique de olho:

Para entender o que é a pressão arterial, precisamos conhecer um pouco do funcionamento do coração e do nosso sistema circulatório. O coração humano é um órgão musculoso que bombeia o sangue através de um intrincado sistema de vasos sanguíneos.
Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: as artérias, as veias e os capilares. As artérias são vasos elásticos e com uma camada de tecido muscular bem desenvolvida. Elas conduzem o sangue do coração para o restante do corpo. As veias também são vasos elásticos, porém apresentam uma camada de tecido muscular menor. Elas conduzem o sangue de volta ao coração. Os capilares não possuem tecido muscular e são extremamente finos. Eles ligam os demais vasos aos tecidos.
Em média, o coração humano bate 70 vezes por minuto, bombeando aproximadamente 5 litros de sangue a cada minuto. Este número depende de vários fatores, como, por exemplo, condicionamento físico, idade, estado emocional e atividade que estamos realizando. O movimento de contração do coração é chamado de sístole, o seu relaxamento, de diástole.

Pressão arterial

O sangue que corre pelo sistema vascular, impulsionado pelos movimentos de sístole e diástole do coração, exerce pressão contra as paredes dos vasos sanguíneos. A pressão exercida na parede das artérias é chamada de pressão arterial. Devido a sua parede elástica e altamente muscular, as artérias são capazes de controlar a pressão do sangue circulante.
O sangue que deixa o coração durante a sístole dos ventrículos e penetra na artéria aorta ou pulmonar encontra-se sob grande pressão. Ao receber o sangue, as paredes das artérias se relaxam. Isso aumenta o diâmetro do vaso e diminui sua pressão interna, permitindo que o sangue flua livremente. Ao contrário, quando ocorre a diástole, as paredes arteriais se contraem, diminuindo de volume e impulsionando o sangue.
A pressão arterial é controlada por impulsos nervosos e pela ação hormonal. A adrenalina, por exemplo, provoca a vasoconstrição e, consequentemente, o aumento da pressão arterial.
Desta forma, durante a sístole a pressão arterial é máxima - e durante a diástole, mínima. A medida da pressão arterial é realizada em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo que os valores considerados normais são de 120 mmHg para a pressão máxima (ou sistólica) e 80 mmHg para a pressão mínima (ou diastólica).

Hipertensão

Quando a pressão arterial ultrapassa os limites considerados normais, as paredes das artérias começam a ser forçadas. A elevação anormal da pressão arterial é chamada de hipertensão ou simplesmente "pressão alta". Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, quando a pressão atinge níveis iguais ou superiores a 140/90 mmHg o indivíduo é considerado hipertenso.
A hipertensão aumenta o esforço realizado pelo coração e danifica as paredes arteriais. Ela aumenta o risco de doenças cardíacas, problemas renais, derrames e de se desenvolver arterosclerose.
A elevação da pressão arterial pode ser momentânea e ocorrer devido a causas naturais, como, por exemplo, após a prática de exercícios físicos ou em condições de estresse. Ou pode se manter em níveis constantemente altos devido a alguma disfunção do organismo, caracterizando a hipertensão.
No entanto, a origem da pressão alta nem sempre é detectada, e o indivíduo hipertenso pode não manifestar sintomas por muito tempo. Em casos nos quais a origem da hipertensão é desconhecida, o problema é chamado de hipertensão primária. Quando os motivos da pressão alta são conhecidos, fala-se em hipertensão secundária.

Possíveis causas

Hipertensão e diabetes, uma associação frequente

HIPERTENSÃO E DIABETES

Hipertensão e diabetes, uma associação frequente
Quem não tem entre os seus familiares pelo menos um caso de diabetes que também necessite tomar medicação para pressão alta? Os dados estatísticos refletem as tendências que o nosso senso de observação já vem registrando como experiência do cotidiano. Estima-se que 2 em cada 3 diabéticos tenham pressão alta. Sabemos que a hipertensão aumenta o risco de ataque cardíaco, derrame, problemas visuais e doença dos rins. No diabético, esse risco aumenta ainda mais. Portanto, checar a pressão sanguínea regularmente e cuidar para que suas medidas estejam dentro das metas de proteção pode prevenir ou retardar o aparecimento de complicações nos vasos do diabético.
A medida da pressão arterial resulta em dois números: o maior, conhecido como pressão “máxima”, que é a pressão produzida pelos batimentos do coração impulsionando o sangue para os vasos, e o menor, ou “mínima”, que é a pressão nas artérias quando esses vasos relaxam entre cada batimento cardíaco. Hipertensão é um problema de saúde que só melhora com tratamento contínuo e atencioso. Devido ao risco cardiovascular, no diabético, a pressão sanguínea tem que estar abaixo de 13 por 8. Como na imensa maioria dos casos a pressão alta não traz sintomas, é importante que o diabético tenha a medida de pressão frequentemente checada.
O tratamento inclui mudanças no estilo de vida e medicamentos. Como cada indivíduo tem suas próprias características, é importante que pacientes e médicos possam juntos buscar a melhor maneira de tratamento. Alimentação mais saudável, incluindo frutas e vegetais menos calóricos, laticínios com baixo teor de gordura, carnes magras, muito pouco sal e evitar frituras ajudarão no controle tanto da pressão quanto do diabetes. Controlar o peso e fazer atividades físicas também são recomendáveis. Quanto aos medicamentos, sugerimos ao leitor que procure o seu médico assistente, pois são várias as possibilidades terapêuticas adequadas e eficazes.

Quais os benefícios do exercício físico para pacientes hipertensos?

BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM PACIENTES HIPERTENSOS

Quais os benefícios do exercício físico para pacientes hipertensos?
A pressão alta se apresenta no Brasil como um problema de saúde pública, constituindo-se em alvo de preocupação por parte de todos os profissionais da saúde e do governo (presidente, governadores e prefeitos). No País, as doenças cardiovasculares são as que mais matam em relação às outras enfermidades. Na maioria dos casos, a hipertensão arterial funciona como um gatilho ou complicador para elas.

Atualmente, estão muito bem documentados na literatura científica em todo o mundo os benefícios que os exercícios físicos proporcionam para as pessoas atingidas pela Hipertensão Arterial ou pressão alta.

A Hipertensão Arterial pode ser ocasionada por diversas formas, sendo elas genéticas ou alterações renais, metabólicas, hormonais e outras.

Dentre os benefícios que o exercício proporciona ao paciente hipertenso para diminuir a pressão arterial, podemos citar:

Melhora a efetividade da circulação do sangue em todo o corpo;

Reduz os batimentos cardíacos;

Diminui a ansiedade e depressão;

Facilita a eliminação do sódio pelos rins;

Reduz o peso;

Contribui na diminuição do consumo e até mesmo abandono do cigarro e do álcool;

Aumenta a força dos músculos em todo o corpo, proporcionando maior disposição para atividades de vida diária;

Aumenta o HDL colesterol (colesterol bom);

Favorece maior relaxamento dos vasos arteriais e no restante dos músculos do corpo;

Melhora a oxigenação nos tecidos do nosso corpo;

Melhora o efeito do remédio anti-hipertensivo no seu organismo.

Podemos observar, de acordo com os itens citados acima, que o exercício físico oferece uma excelente qualidade de vida para as pessoas e reduz a pressão arterial, mas deve ser encarado com seriedade. Para que o exercício físico tenha efetividade é necessário que seja realizado com intensidade moderada, 5 vezes na semana, durante 30 minutos por dia. Vale lembrar que todo exercício físico deve conter INTENSIDADE, DURAÇÃO E FREQUÊNCIA. Ao realizá-los, procurar utilizar roupas leves e tênis confortável.

16 de fevereiro de 2011

Deputada Celina propõe criação de Centro de Excelencia em Diabetes e Sindrome Metabolica do DF

A deputada Celina Leão (PMN) propôs hoje (16) durante a sessão ordinária da Câmara Legislativa a criação de um centro de excelência para tratamento da diabetes. Ela protocolou na Casa uma indicação sugerindo ao Poder Executivo a criação da nova unidade de saúde.
Celina justificou sua iniciativa apontando a doença como um dos problemas mais graves na área de saúde. “Os dados são alarmantes, cerca de 10% da população é diabética, e esta doença deve ser tratada também de forma preventiva, já que é uma doença crônica”, lembrou a parlamentar.
A deputada informou ainda que a proposta foi construída com o apoio do Grupo SOMOS12 por8, especializada no tema. “O DF já é referência no tratamento da diabetes e a criação de um centro de excelência fará com que a capital seja um exemplo, um modelo até para outros Estados”, completou Celina

14 de fevereiro de 2011

10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide (glândula que regula importantes órgãos do organismo), que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). É mais comum em mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa, independente de gênero ou idade, até mesmo recém-nascidos - o chamado hipotireoidismo congênito. Confira, abaixo, as 10 coisas que você precisa saber sobre hipotireoidismo:

1. Em recém-nascidos, o hipotireoidismo pode ser diagnosticado através da triagem neonatal, pelo "Teste do Pezinho".

2. O Teste do Pezinho deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Em caso de resposta positiva ao hipotireoidismo congênito, o tratamento precisa ser iniciado imediatamente, sob rigoroso controle médico, para evitar suas consequências, entre elas o retardo mental. Assim, o bebê poderá ficar curado e ter uma vida normal.

3. Cerca de um a cada 4 mil recém-nascidos possuem hipotireoidismo congênito.

4. Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto.

5. O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de levotiroxina, na quantidade prescrita pelo médico. E os comprimidos são em microgramas, variando de 25 a 200, e não em miligramas como a maioria dos medicamentos. Por isso, a levotiroxina não deve ser feita por manipulação, pois a chance de erro é grande.

6. Para reproduzir o funcionamento normal da tireoide, a levotiroxina deve ser tomada todos os dias, em jejum (no mínimo meia hora antes do café da manhã), para que a ingestão de alimentos não diminua a sua absorção pelo intestino.
7. Se estiver usando a medicação regularmente, e dessa forma mantendo os níveis de TSH dentro dos valores normais, quem tem hipotireoidismo pode levar uma vida saudável, feliz e completamente normal.

8. Se o hipotireoidismo não for corretamente tratado, pode acarretar redução da performance física e mental do adulto, além de elevar os níveis de colesterol, que aumentam as chances de problemas cardíacos.

9. Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue estão entre os sintomas do hipotieroidismo.

10. Não se deve confundir hipotireoidismo com hipertireoidismo, pois as  disfunções são opostas: enquanto no "hipo" existe diminuição da produção de hormônios; no "hiper", há o aumento.


10 de fevereiro de 2011

Pediatras alertam para a prevenção da pressão alta na infância

Medida reduziria gastos no atendimento à doença

O Brasil teve 2.341.426 atendimentos ambulatoriais e 9.333 internações devido à hipertensão arterial, gerando um custo de R$ 2.044.128,33 apenas em janeiro de 2007, segundo dados do DATASUS. Destes, 1.117 eram indivíduos com menos de 40 anos, que consumiram R$ 216.437,68, sem contar os gastos com complicações como infarto, "derrame" e insuficiência renal. Mas muitos destes custos poderiam ser diminuídos com simples medidas de prevenção. Quem garante é a cardiopediatra Fátima Leite, membro do Comitê de Cardiologia da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (SOPERJ). Nesta quinta-feira (26) é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, "e é hora de alertarmos os pais sobre a importância da prevenção desde a infância", diz a pediatra.

Embora seja uma doença com predisposição familiar, existem alguns comportamentos que ajudam no seu aparecimento, como o excesso de peso, o sedentarismo (não praticar atividade física), o fumo e o excesso de sal na dieta. "Outros fatores contribuem para aumentar a chance de ter uma complicação quando já se tem a doença, como o colesterol alto (alto índice de gorduras no sangue) e o diabetes (índice elevado de açúcar no sangue). Uma pessoa que tem vários parentes com hipertensão e fuma, não faz exercícios, come muito sal e gordura, tem uma chance muito grande de apresentar complicações", explica a especialista.

Nas crianças isto também é verdadeiro. Alguns estudos mostram que crianças com pais hipertensos, embora não apresentem a doença, têm a pressão maior que aquelas cujos pais têm pressão normal. "Isto é um primeiro indício de que essas crianças correm um risco maior de desenvolver a doença. Se não houver um cuidado com o controle de peso, a ingestão de sal e com a prática de atividade física, é muito provável que elas, ainda numa idade muito jovem, desenvolvam hipertensão e fiquem sujeitas às suas complicações", ressalta Fátima Leite.

A pediatra explica que mesmo nas crianças é importante medir a pressão. "Nos adultos o diagnóstico é feito quando os níveis de pressão arterial estão acima da máxima de 13,5 e abaixo da mínima de 8,5. Nas crianças estes valores não são válidos, existindo uma tabela própria para idade e altura, que deve ser consultada pelo pediatra quando da aferição da pressão".

A SOPERJ tem se preocupado muito com a prevenção da hipertensão e por isso tem apresentado o tema em todos os congressos de pediatria e participado intensamente das campanhas preventivas. O objetivo maior destas campanhas é salientar, junto à comunidade médica e à população, a necessidade de manter um hábito de vida saudável nas crianças.

"Evitar longas horas diante da televisão e dos computadores, alimentar-se de maneira saudável, ingerindo frutas, verduras, legumes e quantidades adequadas de açúcar e gordura, evitar o excesso de sal e calorias, além de praticar regularmente exercícios físicos (pelo menos 40 minutos diários) são os primeiros passos para evitar a hipertensão arterial e suas conseqüências nefastas, que muitas vezes tiram do mercado de trabalho indivíduos em plena idade produtiva, gerando não só um desastre sócio-econômico, como psicossocial para muitas famílias", conclui a cardiopediatra Fátima Leite.

MÉDIA DOS VALORES DA PRESSÃO ARTERIAL
IDADE MÉDIA VALORES- SÍSTOLE/DIÁSTOLE

0-3 MESES 75/50mmhg
3 MESES-6 MESES 85/65 mmhg
6 MESES-9 MESES 85/65 mmhg
9 MESES-12 MESES 90/70 mmhg
1 ANOS-3 ANOS 90/65 mmhg
3 ANOS-5 ANOS 95/60 mmhg
5 ANOS-7 ANOS 95/60 mmhg
7 ANOS- 9 ANOS 95/60 mmhg
9 ANOS- 11 ANOS 100/60 mmhg
11 ANOS- 13 ANOS 105/65 mmhg
13 ANOS- 14 ANOS 110/70 mmhg

Ganho excessivo de peso: o controle das taxas de colesterol e de pressão sanguínea não refletiram no controle dos índices mundiais de obesidade - Obesidade afeta 10% da população mundial

Obesidade afeta 10% da população mundial

Incidência do problema dobrou entre 1980 e 2008. Nações desenvolvidas lideram alta

Em 1980, 4,8% dos homens e 7,9% das mulheres eram obesos – ante 9,8% e 13,8%, respectivamente, em 2008

Um em cada dez adultos é obeso. O dado, de abrangência mundial, foi publicado nesta sexta-feira pelo periódico britânico The Lancet por pesquisadores do Imperial College London e da Universidade de Harvard. O estudo mostra que os Estados Unidos registraram a maior alta nas taxas de obesidade, seguidos de Nova Zelândia, Austrália e Grã-Bretanha.

Para chegar aos resultados, os cientistas analisaram os índices de massa corporal (IMC), colesterol e pressão colhidos entre 1980 e 2008. Apesar das taxas de pressão e colesterol terem apresentado queda nos países desenvolvidos, a quantidade de pessoas obesas não para de crescer ao redor do planeta. Na Grã-Bretanha, por exemplo, os homens têm o sexto maior IMC de todo o continente europeu – as mulheres ficaram em nono lugar.

Em 2008, 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres de todo o mundo eram obesos – todos tinham IMC acima de 30. Os dados são alarmantes, uma vez que, em 1980, os índices eram 4,8% e 7,9%, respectivamente. A população que vive nas ilhas do Pacífico apresenta o maior IMC do mundo, com média de 34, valor 70% superior ao da média do sudeste da Ásia e da África Subsariana.

Brasil – Dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 2006 e 2009, o percentual de obesos na população passou de 11,4% para 13,9% – valor superior, portanto, aos 10% apontados na pesquisa mundial. Já a parcela daqueles que estão acima do peso ideal (podem ou não ser obesos) subiu de 42,7% para 46,6%.

Refrigerantes dietéticos elevam risco de infarto e derrame - Bom para cintura, péssimo para o coração

A chance de sofrer um acidente cardiovascular pode aumentar mais de 60%

Beber refrigerante dietético pode ser uma boa alternativa para quem não deseja engordar, mas não significa menos perigo à saúde. Um estudo americano sugere que os consumidores frequentes desse tipo de bebida correm um risco maior de sofrer ataque cardíaco e acidente vascular cerebral do que as pessoas que não bebem refrigerante nenhum.

O estudo, realizado em conjunto pela Universidade de Columbia de Nova York e a Escola de Medicina da Universidade de Miami, acompanhou 2.564 pessoas em Nova York por pouco mais de nove anos e descobriu que as pessoas que consumiam essas bebidas dietéticas diariamente tinham 31% mais chance de sofrer problemas vasculares. Mesmo após os cientistas descartarem os pesquisados com síndrome metabólica (doença vascular periférica) e histórico de doença cardíaca, o risco ainda assim foi 48% maior, destacou o estudo apresentado na conferência internacional sobre Acidente Vascular da Associação Americana de AVC.

"Se nossos estudos se confirmarem com análises futuras, isto sugeriria que refrigerantes dietéticos pode não ser um substituto ideal para bebidas com açúcar", disse a coordenadora dos estudos, Hannah Gardener, da Escola de Medicina da Universidade de Miami.

Hora de dormir: diminuir o tempo de sono para trabalhar mais pode colocar a saúde em risco

Dormir menos de seis horas por noite faz mal ao coração
Risco de sofrer ataque cardíaco é 50% maior; e chance de derrame cresce 15%
Uma pessoa que dorme menos de seis horas por noite tem um risco 50% maior de morrer após um ataque cardíaco - e a chance de sofrer um derrame fatal também cresce 15%. A conclusão é de uma pesquisa da da Universidade de Warwick, na Inglaterra, que comprovou o perigo recorrente de uma rotina agitada e irregular de trabalho que faz com que muitas pessoas descansem cada vez menos em função da sobrecarga diária, o que já se tornou hábito entre 60% da população adulta.

Segundo os cientistas, uma noite de sono ruim pode afetar o equilíbrio dos hormônios grelina e leptina, importantes na regulação do apetite. Isso explicaria por que pessoas com esse perfil tendem a comer mais e a ter tendência à obesidade, o que eleva os riscos de pressão alta e doenças cardiovasculares. Por consequência dessa espécie de círculo vicioso, elas também ficam mais propensas a ataques cardíacos e derrames.

4 de fevereiro de 2011

Diabetes Tipo 1

Diabetes Tipo 1

O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.

A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.

A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.

Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

Sintomas

Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:

• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito